Ministério do Esporte Ministério do Esporte promove Fórum de Odontologia com foco em atletas
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Ministério do Esporte promove Fórum de Odontologia com foco em atletas

Evento reuniu 90 pessoas, entre médicos especialistas, atletas e gerentes esportivos Que a saúde de um atleta é premissa número um para sua performance, todos sabem. Mas que a prevenção e o tratamento odontológicos constituem um dos principais cuidados da medicina esportiva, para alguns pode ser uma novidade. Em busca da disseminação de conhecimento sobre a área, a Secretaria Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte promoveu, nesta terça-feira (27), o 1º Fórum de Odontologia do Esporte para Atletas de Alto Rendimento, em São Paulo, organizado pelo Centro de Odontologia Esportiva (CODEC) do Centro de Estudos, Treinamento e Aperfeiçoamento em Odontologia (CETAO). O evento, que traçou um panorama da história e dos avanços da odontologia esportiva no Brasil e no mundo, vai ao encontro do foco do Ministério do Esporte para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, que é o desenvolvimento do atleta. Segundo o diretor da Secretaria Nacional de Alto Rendimento Marco Aurelio Klein, "o atleta está inserido na dimensão multifacetada do esporte, que possui diversas vertentes complementares, entre elas o campo da medicina, da ciência e da pesquisa". O ciclo de palestras desta tarde contou com a participação do ortopedista especializado em medicina do esporte dr. Wagner Castropil, que esteve em três edições olímpicas - uma vez como atleta e duas como médico da Confederação Brasileira de Judô. Segundo o especialista, a correlação de lesões com processos inflamatórios ou infecciosos bucais é de 21%. "O odontologista esportivo pode entender e facilitar a demanda do atleta. Vivenciei tanto como atleta quanto como médico da confederação de judô a importância do desenvolvimento da área e, com os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 no Brasil, novos avanços certamente virão em prol das equipes nacionais", avaliou. Medicina esportiva reforça preparação olímpica para 2016 Outro atleta médico, o nadador paraolímpico Joon Sok Seo, que também é cirurgião dentista, fez coro: "O esporte gera um amplo movimento na sociedade e chama a atenção para diversos setores, como a medicina, como a odontologia e também a educação". Joon, que já participou de quatro edições paraolímpicas, acredita que "em sete anos, que é o tempo que falta até os Jogos Rio 2016, é possível desenvolver novos atletas, e a formação da estrutura de odontologia esportiva auxiliará toda essa população que integrará as equipes brasileiras em 2016 com o desenvolvimento da área". Entre os novos avanços do Brasil em prevenção odontológica esportiva, está um protetor bucal para esportes de contato e impacto desenvolvido com tecnologia 100% nacional. Os protetores bucais podem prevenir de 70% a 80% lesões faciais. Dr. Hilton Tiba, coordenador do CODEC, conta que o novo protetor, feito de material de polietileno EVA mais flexível que o usual, foi viabilizado através de uma parceria com um conglomerado de empresas integrado pela Petrobras e testado no Japão através de parceria com a Unversidade de Nihon. Utilizado por atletas de alto rendimento como Fabio Vanini, do handebol, presente ao evento, esse tipo de placa constitui, segundo o dr. Tiba, um "protetor com encaixe melhor dos dentes e engrenagem melhor das articulações, resultando em melhor ponto de equilíbrio da mandíbula", explicou o especialista, dimensionando ainda a medicina esportiva como um conjunto de áreas diferentes que devem atuar de modo aliado. "Na odontologia, além de evitar lesões que podem causar inflamação, a proteção pode ajudar o sistema cardiorrespiratório do atleta, a recuperação de fôlego e até o equilíbrio da força, envolvendo, assim, outras áreas médicas", concluiu. Espírito de equipe: atuação médica global beneficia atleta Testemunha dos resultados positivos do acompanhamento conjunto médico e odontológico do atleta de alto rendimento, Cassius Duran, da equipe brasileira de saltos ornamentais, reforçou a importância da atenção global ao atleta: "Tive uma lesão na coluna e, a partir disso, comecei a fazer tratamento médico-esportivo. Pouco depois, conheci ainda a odontologia esportiva e descobri distúrbios bucais que desconhecia. Com essa perspectiva integrada da medicina, tive uma grande melhora da minha performance, não coincidentemente", afirmou. Dr. Antonio Jorge Netto, que atua há 20 anos em odontologia esportiva e é um dos pioneiros na área no Brasil, considera especialmente fundamental a atuação conjunta da ortopedia com a odontologia, uma vez que "dores agudas corporais que não apresentam melhoras através de medicação podem indicar um foco de lesão bucal". O ortopedista Dr. André Pedrinelli concorda que "a atenção à saúde bucal e o entendimento de como a odontologia ajuda o esporte permitiram que se desenvolvesse na medicina esportiva um trabalho preventivo". O evento contou ainda com a presença do coordenador geral da Secretaria Nacional de Alto Rendimento Ricardo Avellar e dos especialistas Dr. Alênio Calil Mathias, coordenador do CETAO, e Dr. Alexandre Jun Ueda, coordenador do CODEC. A área de odontologia esportiva é reconhecida e orientada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que lançou em 2000 um manual sobre o tema. Priscila Novaes Ascom - Ministério do Esporte

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla