Ministério do Esporte Rio 2016: presidente Lula reitera apoio do governo à candidatura aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos
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Rio 2016: presidente Lula reitera apoio do governo à candidatura aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos

O ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, foi portador de mensagem do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de que "O governo do Brasil tudo fará para que o Brasil conquiste os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016". A mensagem foi transmitida às 800 pessoas presentes ao ato de apresentação do projeto olímpico brasileiro nesta sexta-feira, 13 de fevereiro, no Rio. Na solenidade foi apresentado o dossiê de candidatura entregue ao Comitê Olímpico Internacional (COI) no dia 11 detalhando como serão os Jogos se a América do Sul receber pela primeira vez o maior evento esportivo do mundo. O ministro disse também que o presidente tem convicção de que a cidade do Rio poderá se transformar com a realização dos Jogos, que propiciam antecipação ou aceleração de projetos estruturais em transportes, meio ambiente, urbanismo, energia, moradia e instalações esportivas e não-esportivas. Ele demonstrou confiança ao encerrar seu pronunciamento dizendo que "no dia de hoje conhecemos o projeto que será vitorioso no dia 2 de outubro", referindo-se à data em que o Comitê Olímpico Internacional (COI) decide a cidade-sede dos Jogos de 2016. As concorrentes com o Rio são Madri, Tóquio e Chicago. O governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o prefeito carioca, Eduardo Paes, o ministro do Turismo, Luiz Barreto, o presidente de honra da Fifa, João Havelange, parlamentares, dirigentes do Comitê de Candidatura e de entidades esportivas, atletas, empresários e outros representantes da sociedade, técnicos e consultores envolvidos com a candidatura também participaram do evento. Ao se referir às cidades concorrentes, Sérgio Cabral disse que não tem dúvidas de que elas estão preparadas, inclusive porque representam países que já realizaram os Jogos Olímpicos. "A diferença é que nós também estamos preparados. Estamos prontos para que a América do Sul tenha sua primeira Olimpíada". "Nosso dossiê de candidatura cumpre todas as exigências do Comitê Olímpico Internacional. O Rio é um palco incomparável e os Jogos Rio 2016 serão um espetáculo inesquecível. Queremos levar o espírito olímpico aos milhões de jovens do Brasil e da América do Sul. Queremos espalhar pelo mundo a paixão pelo Rio, a paixão pelo esporte. Por isso, em nosso slogan convidamos a todos para viver essa paixão", disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Ele demonstrou acreditar na vitória. "Tenho confiança nesta oportunidade que o Comitê Olímpico Internacional tem para tomar uma decisão histórica de abrir o projeto olímpico a outros lugares do mundo". Ele explicou que, por exigência do COI, o orçamento dos Jogos foi apresentado no dossiê em duas partes: o custo referente ao Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos (orçamento Cojo) e o orçamento dos três governos e da iniciativa privada (orçamento Não-Cojo). O primeiro se refere aos gastos com planejamento, custeio e operação do Comitê Organizador, para ações que vão desde a contratação de recursos humanos, passando por serviços médicos e de arbitragens, tecnologia e transporte de atletas e delegações, até montagem de instalações temporárias e de estruturas de apoio em todos os locais dos Jogos, entre outras inúmeras ações. O valor será de R$ 5,6 bilhões, sendo que 31% virão de aporte do Comitê Olímpico Internacional, 45% de capital privado (marketing, venda de ingressos e licenciamento) e 24% dos três níveis de governo, que ajudarão a subsidiar as atividades do comitê. Já o orçamento Não-Cojo, de R$ 23,2 bilhões, foi explicado por Ricardo Leyser, secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte. Esse orçamento reúne ações estruturais a cargo do setor público e da iniciativa privada para qualificar a cidade em serviços e obras de grande impacto para a população e para o esporte. Aí se incluem reformas de porto e aeroportos, tratamento de lagoas e rios, ações de reflorestamento, revitalização de canais, regeneração de bairros, ampliação de linhas do metrô, implantação ou extensão de corredores de ônibus, melhoria de vias e ferrovias, construção ou reforma de instalações esportivas, construção de vilas que depois dos Jogos se transformarão em moradia popular, implantação de redes de distribuição de energia elétrica, construção de rodovias e implantação ou ampliação em larga escala de programas sociais relacionados a esporte, educação, cultura e lazer. Esse orçamento resultará nos principais legados de longo prazo dos Jogos Olímpicos, sendo que, dos R$ 23,2 bilhões, 34% são destinados a obras e programas já em andamento, 35% para obras e projetos já planejados e 31% para ações adicionais, apenas no caso de o Rio ser escolhido. Leyser ressaltou que, desse total, 34% estão incluídos nos investimentos previstos no Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) para o Rio. "Em um momento de crise internacional, um dos nossos diferenciais é a capacidade de investimento público, que tem no PAC a sua grande jóia da coroa", destacou o secretário. Ele chamou a atenção para o que considera outro diferencial da candidatura brasileira: em caso de vitória, o Rio precisará implementar apenas um terço dos investimentos previstos, porque os outros dois terços já estão sendo executados ou estão planejados pelos governos. Para o secretário do Ministério do Esporte, os Jogos Olímpicos podem ser um grande acelerador da qualidade de vida urbana e gerar milhares de empregos. "Para garantir o sucesso do evento, foi montada uma estrutura organizativa que assegura transparência nas decisões e no uso de recursos e participação da sociedade no processo de preparação dos Jogos", destacou Leyser. Ele se referia à governança dos Jogos de 2016 caso o Brasil seja escolhido. Já está definido que vai ser criada a Autoridade Pública Olímpica (APO), formada pelos governos federal, estadual e municipal do Rio, incumbida de centralizar em um só órgão toda a coordenação de obras e serviços públicos para a entrega da infraestrutura necessária à realização dos Jogos. O protocolo de intenções para criação da APO foi assinado em 16 de janeiro pelo ministro Orlando Silva Júnior, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes. A estrutura da APO deverá conter, entre outras, divisões dedicadas a tráfego e transporte olímpico, segurança, sustentabilidade, promoção e marketing dos Jogos e preparação das subsedes do futebol. Deverá assegurar a entrega do Parque Olímpico e de todas as demais instalações nos prazos previstos. E supervisionar projetos de regeneração urbana. Entre as atribuições da APO também estarão a coordenação e o gerenciamento de todo o legado dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, razão pela qual a entidade deverá permanecer em atividade até 31 de dezembro de 2020, com possibilidade de este prazo ser prorrogado. O projeto olímpico brasileiro optou por um Comitê Organizador (Cojo) constituído em partes iguais pelo governo federal, governo estadual, prefeitura e Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Na estrutura de governança dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, diferentemente do que ocorreu na preparação dos Jogos Pan-americanos Rio 2007, será marcante a participação e a liderança da administração pública. A sociedade também terá papel de destaque nas discussões e decisões. Ao COB caberá a tarefa de cuidar da preparação da delegação brasileira. Leia mais sobre a candidatura Rio 2016: Ato Olímpico oficializa garantias federais Dossiê Rio 2016 atende aos requisitos do Comitê Olímpico Internacional Ministro Orlando Silva participa da apresentação do Dossiê do Rio 2016 Ministério lança campanha em prol do Rio 2016 www.rio2016.com.br Sueli Scutti Ministério do Esporte/RJ

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