Ministério do Esporte Quase 2 mil indígenas Wai-wai reúnem-se em nome do esporte e do lazer no Pará
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Quase 2 mil indígenas Wai-wai reúnem-se em nome do esporte e do lazer no Pará

O esporte que faz parte do cotidiano das pessoas tanto na cidade quanto no interior está presente também nas regiões ribeirinhas, resgatando a tradição cultural indígena. A iniciativa inédita do Ministério do Esporte, denominada Ponto de Encontro Indígena, realizada na Aldeia Mapuera, no município de Oriximiná, no estado do Pará conseguiu o feito inédito de reunir, em dezembro último, 1.700 indígenas familiares da etnia Wai-wai. São crianças, jovens, adultos e idosos de 12 aldeias brasileiras. Desenvolvida pela Secretaria Nacional de Desenvolvimento de Esporte e de Lazer (SNDEL), em parceria com a da Associação dos Povos Indígenas Mapuera (APIM), a ação contou com a representação de habitantes das aldeias Bateria, Pomkuru, Tamyuru, Placa, Inajá, Takará, Kwanamari, Mapium, Tawanã, Santidade, Ayaramã e Mapuera. O Ministério do Esporte foi representado pela coordenadora do Departamento de Ciência e Tecnologia do Esporte (DCTEC), Maria Leonor Ramos, e pela assistente técnica, Muriel Plautz. Juntas, elas vivenciaram a experiência do intercâmbio cultural in loco, ao embarcar numa verdadeira aventura pela floresta amazônica que durou seis dias só no deslocamento de ida e volta, pelos rios Trombetas e Mapuera. Rejane Penna Rodrigues, secretária da SNDEL explicou que o motivo da realização do evento. "Estamos construindo esta política específica para atendimento à população indígena e a realização do Ponto de Encontro Indígena em plena Amazônia, com a presença de nossos funcionárias demonstra claramente a seriedade com que o Ministério do Esporte está tratando o tema". E reforça: "pensamos num país em que o esporte e o lazer sejam de fato um direito social de todos os cidadãos, independente de suas origens culturais e étnicas. Queremos uma política de inclusão social e de respeito à diversidade". Para chegar ao Ponto de encontro Indígena, as funcionárias saíram de Brasília de avião passando pelas cidades paraenses de Santarém e Oriximiná. Do Porto de Oriximiná, viajaram de barco até a Comunidade Quilombola de Cachoeira Porteira, um povoado onde residem cerca de mil afro-descendentes. Ali elas dormiram a primeira noite e pela manhã se uniram a uma comitiva de cerca de 20 indígenas Wai-wai, entre eles,o presidente da APIM, Paulo Wirki. A missão visitou as aldeias Tawanã, Takará e Inajá sendo que nesta última, fizeram parada para dormir a segunda noite de viagem. Durante o pôr-do-sol, no terceiro dia de viagem, o grupo chegou ao destino final, a Aldeia Mapuera, quando aconteceu a cerimônia de abertura. Foram três dias de diversas atividades esportivas. Cabo de guerra, corrida, arco e flecha, natação, canoagem, pula corda, zarabatana, rodopio, pião, além das atividades culturais envolvendo apresentações de flauta, teatro, música e de dança como a Dança do Cracajá, resgataram a tradição e reforçaram a identidade cultural dos povos Wai-wai. De acordo com Paulo Wirki, há muito tempo os povos Wai-wai não registravam um evento que reunisse tantos representantes da mesma etnia. "Esse grande encontro foi muito bom para relembrar as tradições indígenas de nossos irmãos. Foi uma oportunidade para ver quem a gente não encontrava há muitos anos", agradeceu. Em consonância com Paulo Wirki, a professora Maria Leonor explicou que proposta do evento foi assegurar a promoção do esporte e do lazer além da oportunidade para os Wai-wai vivenciarem jogos e brincadeiras com seus parentes. "Para o Ministério do Esporte esta foi a oportunidade de conhecer melhor a realidade indígena e esta nova demanda por políticas públicas de esporte e lazer que se apresenta", resumiu. Carla Belizária Ascom - Ministério do Esporte

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