Ministério do Esporte Legado do Rio 2016 é apresentado a comitiva britânica em São Paulo
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Legado do Rio 2016 é apresentado a comitiva britânica em São Paulo

O Ministério do Esporte apresentou na tarde do dia 13 de novembro, em São Paulo, o projeto de legado da candidatura do Rio de Janeiro aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. O encontro realizou-se na sede do Centro Brasileiro Britânico e teve a presença do cônsul geral britânico Martin Raven, que abriu e encerrou os trabalhos, e de representantes de empresas do Reino Unido envolvidas com a preparação dos Jogos Olímpicos de 2012, que vão se realizar em Londres. Os empresários vieram ao Brasil em comitiva formada pelo UK Trade & Investment, organização do governo britânico que apóia exportações e parcerias de empresas do Reino Unido no mercado internacional e dá suporte a companhias estrangeiras que desejam investir na Grã-Bretanha. Durante sua permanência no País eles também estiveram no Rio de Janeiro, onde mantiveram encontros com o governo do Estado, o Comitê de Candidatura Rio 2016 e empresários de diversos ramos, entre outros compromissos. Em todas as ocasiões, o grupo abordou questões como planejamento e realização de grandes eventos esportivos e, sobretudo, como a sociedade pode aproveitar as oportunidades que os Jogos estão levando a Londres e poderão trazer ao Brasil com a realização da Copa do Mundo de Futebol em 2014 e com a disputa pela sede das Olimpíadas. Em São Paulo, Gabriela Santoro, representando o Ministério do Esporte, apresentou outros representantes de órgãos do governo federal presentes - como a Companhia Docas do Rio de Janeiro, a Infraero, a Secretaria de Patrimônio da União e o BNDES - e consultorias que prestam assessoria ao Ministério, como a FGV e a Fundação Instituto de Administração. Em seguida ela informou sobre a criação do Comitê de Gestão federal para executar as atividades da União na candidatura, falou da parceria com os governos estadual e municipal e com o Comitê de Candidatura e explicou a prioridade que a administração federal está dando aos legados - da candidatura e, posteriormente, dos Jogos, se o Brasil for vitorioso. Neste ponto, Gabriela informou que a campanha do Rio conta com engajamento de um comitê de empresários que colocou à disposição da candidatura o suporte da consultoria McKinsey, com experiência em grandes eventos internacionais, para a formatação dos projetos de legado que estão sendo debatidos e deverão ser incluídos no dossiê de candidatura a ser entregue ao Comitê Olímpico Internacional (COI) em fevereiro de 2009. Esses projetos abarcam legados urbanísticos, ambientais, esportivos, econômicos, sociais e educacionais, entre outros, e deverão beneficiar não apenas o município do Rio, mas também sua região metropolitana e o Brasil, já que o governo federal pretende expandir ou implantar programas de alcance nacional visando ao desenvolvimento do País tendo como horizonte o maior evento esportivo do mundo. No encontro em São Paulo, um resumo dos projetos de legado foi apresentado por Igor Meskelis, da McKinsey. Já o urbanista Jorge Wilheim, consultor do Ministério do Esporte, apresentou as idéias centrais de um grande programa de revitalização urbana na cidade do Rio, com foco na região portuária, abarcando Maracanã, Tijuca e outros bairros. O plano mestre dos Jogos de 2016 proposto pelo Rio foi apresentado por Alexandre Techima, do Comitê de Candidatura, que explicou a idéia de implantar o parque Olímpico na região da Barra da Tijuca, onde já existem instalações prontas para as disputas e que concentrará 47% dos atletas que estarão competindo nas Olimpíadas. Ali, independentemente do resultado da disputa pela sede dos Jogos, o governo federal vai construir o Centro Olímpico de Treinamento para 22 modalidades. Além disso, outras três regiões da cidade terão instalações esportivas ou operacionais do evento: Copacabana, Deodoro e Maracanã. Techima ressaltou o cuidado que os governos envolvidos e o Comitê de candidatura vêm tendo em adotar instalações que se caracterizem por legar ao Rio e ao Brasil oportunidades de desenvolvimento do esporte, aliadas à regeneração do espaço urbano. Nigel Peters, do Birô Britânico de Construtores e Consultores (BCCB, na sigla em inglês) e chefe da comitiva que veio ao Brasil, apresentou os integrantes do grupo e pediu a dois deles - Mark Abberley, da Vision XS Experience Specialists, e Steve Anderson, do Mace Group - que explicassem a experiência britânica na candidatura aos Jogos de 2012 e como foi planejado e vem sendo executado o plano de legados londrino. Eles ressaltaram a importância de as cidades que sediam grandes eventos terem um plano consistente de entregas do que foi prometido pelas autoridades e pelos organizadores, não apenas para garantir a credibilidade de quem lidera o projeto como para assegurar o cronograma do evento. Steve Anderson comentou: "a reputação (de quem organiza) corre risco em plano internacional". Ao se referir ao setor no qual atua, ele disse que, no caso de Copas de Mundo e Jogos Olímpicos, a indústria da construção acaba tendo, na verdade, apenas três anos sólidos para executar todas as obras planejadas, já que o restante do tempo, a partir da escolha da cidade, é usado no planejamento, nas tramitações governamentais e na contratação das empresas. E deixou a seguinte mensagem: todos os setores produtivos precisam se engajar nos projetos das cidades vencedoras para a realização de grandes eventos. Mark Abberley, ao mencionar construções e serviços a serem implantados, ressaltou que "em todos os eventos precisamos garantir sustentabilidade social, é necessário pensar no uso pós-evento". Ele disse ainda que "um dos motivos para a nossa vitória na disputa por 2012 foi a consistência do que queríamos; tínhamos foco nas transformações para a cidade, em particular para a região Leste de Londres", onde será construído o Parque Olímpico dos Jogos, em Strattford, área bastante pobre e sob forte degradação urbana. Por isso, recomendou, é preciso que as lideranças da candidatura do Rio deixem explícitos quais serão os benefícios à cidade e ao País com a realização do evento aqui. Sobre o envolvimento da população na organização dos eventos, Abberley afirmou que "o processo tem de ocorrer com as pessoas, e não para as pessoas, de modo que quando chegar o evento o engajamento será amplo". Em outras palavras, a preparação dos legados deve se dar desde o início da organização do evento. Ao final do encontro, o cônsul Martin Raven convidou os participantes a celebrar o início da contagem regressiva para os Jogos de Londres, no próprio prédio do Conselho Britânico em São Paulo, com uma atividade festiva na qual o embaixador do Reino Unido no Brasil, Peter Collecott, garantiu que "tudo está seguindo o cronograma; o Reino Unido tem grande experiência na realização de grandes eventos e, agora, temos a honra de fazer construções em nossa própria casa", acrescentando que "muitos prédios antigos já foram demolidos para dar lugar às construções dos Jogos". Collecott ainda fez comparação entre o Brasil e a Grã-Bretanha: "Vivemos momentos semelhantes. Nós realizamos os Jogos da Comunidade Britânica e vocês realizaram o Pan. Nós estamos organizando as Olimpíadas e vocês lutam para trazê-la. Vocês vão realizar a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e nós queremos fazê-la em 2018". O embaixador finalizou seu pronunciamento lembrando a visita que a ministra britânica para os Jogos de 2012, Tessa Jowell, fez ao Brasil no início de novembro para formalizar a implantação do projeto Inspiração Internacional, já em desenvolvimento em quatro estados brasileiros: Pernambuco, Alagoas, Ceará e Bahia. Idealizado pelos organizadores dos Jogos Olímpicos de Londres e liderado pela UK Sports, em nome do Ministério dos Esportes do Reino Unido, o projeto tem como base o tripé esporte, educação e desenvolvimento, e está sendo implantado em cinco países: além do Brasil, foram escolhidos Azerbaijão, Índia, Palau e Zâmbia. Entre os objetivos do projeto, estão o de "transformar, por meio do esporte, a vida de crianças e jovens de escolas e comunidades de países em desenvolvimento; e criar sistemas esportivos fortes, sustentáveis e efetivos nos quais crianças e jovens, em sua maioria, residentes em comunidades menos privilegiadas do mundo, possam se desenvolver participando e se destacando no esporte." O Inspiração Internacional, portanto, utiliza o esporte como ferramenta de transformação social e foi um compromisso assumido pelas autoridades britânicas, na época da candidatura de Londres, de estimular a prática esportiva em regiões carentes de diversas partes do mundo, levando a inspiração de Londres 2012 para estender os benefícios olímpicos para além dos Jogos. Sueli Scutti Ascom - Ministério do Esporte

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