Ministério do Esporte Hip-Hop e Le Parkour exigem força física e radicalizam dia-a-dia de estudantes
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Hip-Hop e Le Parkour exigem força física e radicalizam dia-a-dia de estudantes

Duas atividades de caráter urbano praticadas exclusivamente nas ruas e que exigem muitos exercícios físicos como alongamentos e condicionamentos, o Hip-Hop e o Le Parkour estão mudando a realidade de estudantes no município goiano de Valparaizo. Por meio de atividades que seguem a linha do desenvolvimento do esporte e do lazer, muitos resultados positivos têm sido alcançados entre eles, a criação de um grupo de Break que já se apresenta em eventos e escolas e a melhora nas notas do boletim dos alunos que superaram a timidez dentro e fora da sala de aula. Foi o que aconteceu com Jonatas Nascimento Batista de Souza, 15, estudante do 9º no do ensino fundamental. Por curiosidade, o jovem introvertido filho de mãe manicure e de pai pedreiro conheceu, o Le Parkour durante uma apresentação no clube Tijupá. Encantado, pediu para participar da atividade que inclui entre outros pular paredes, bancos de praças, e dai em diante nunca mais parou. Arte que mistura técnicas de esportes radicais usando qualquer parte do corpo para superar obstáculos, parecendo fazer pouco esforço, foi a ferramenta que faltava. "Fui, gostei e me inscrevi", dispara Jonatas. Depois que aprendeu as peripécias passou a gastar toda a energia com o Le Parkour e o convívio social do estudante melhorou muito. Mais que isso, refletiu diretamente no boletim escolar. As notas em Inglês que eram em média 3,5 saltaram para 8. "Hoje eu consigo puxar papo com qualquer colega e, principalmente, me aproximar de um professor para esclarecer dúvidas, fato que antes de ir para o Le Parkour não acontecia porque a vergonha atrapalhava", revela. Cerca de 30 adolescentes como Talyson Nunes, 14, Francisco Araújo e Hugo Rafael, ambos com 16 anos, treinam o Break Dance, monitorados pelo professor Hubert Paiva. "O Break é um dos quatro elementos do Hip Hop desse movimento artístico que inclui também o Graffite, o DJ (Disk Jóquei) e o MC (Mestre de Cerimonial). Portanto, para praticá-lo, é necessária muita dedicação nos treinamentos intensificados para evolução", revela o profissional há 14 anos na área. A unidade no Clube Tijupá de Valparaízo são oferecidos, também, oficina de teatro e aula de violão, capoeira, futsal, vôlei para crianças, adolescentes e adultos além de dança de salão e ginástica laboral para idosos. Para a secretária Nacional de Esporte e Lazer, Rejane Penna, o trabalho desenvolvido junto ao Hip Hop e ao Le Paukour são importantes porque são mostras da valorização de manifestações esportivas do lazer por meio do esporte, da recreação e da cultura. Atualmente a turma do Break é constantemente convidada para se apresentar em eventos sociais como o lançamento do PELC, em Ceres (GO), shoppings, escolas e eventos da prefeitura local. A mais recente apresentação foi em Brasília quanto o Grupo Jovem abriu a 1ª Reunião Regional do Centro-Oeste, mês passado, no Hotel Nacional em Brasília. Agora os alunos Break se juntaram aos meninos do Le Parkour para mais uma apresentação. Desta vez será dia 19 de novembro, durante a abertura do Seminário de Políticas Públicas da Universidade de Brasília (UnB). Curiosidades - O praticante do Le Parkour é chamado "traceur", normalmente usa calças leves e tênis com amortecedores, às vezes faixas ou luvas que não prejudiquem muito os movimentos das mãos. Já na dança da cultura Hip-Hop os grupos que aderiram ao break são denominados de "crew" que em inglês significa equipe. Carla Belizária Foto: Francisco Medeiros Ascom - Ministério do Esporte

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