Ministério do Esporte Nadador Joon Seo comenta a conquista do bronze em pequim
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Nadador Joon Seo comenta a conquista do bronze em pequim

A mudança para a categoria S5 do nadador paraolímpico Clodoaldo Silva deu a oportunidade para Joon Sock Seo, 42 anos, conquistar também a medalha de bronze no revezamento 4x100m, em Pequim. Joon Seo é um dos 73 atletas em Pequim que recebem do Ministério do Esporte o recurso mensal do bolsa-atleta, programa direcionado para esportistas sem patrocínio Esta é a quarta Paraolimíada que Jonn participa. Ele foi medalha de prata em Sidnei e Atenas. Desde 2004, recebe o benefício do bolsa-atleta na categoria paraolímpica. Joon é coreano naturalizado brasileiro e tem seqüelas de poliomielite. A natação entrou na sua vida como fisioterapia para melhorar a locomoção. Fora das competições, Joon divide os treinos na piscina com o seu consultório de cirurgião-dentista. Ainda em Pequim, Joon Seo falou sobre sua conquista para o Ministério do Esporte. Como foi sua preparação? A preparação foi a parte mais difícil, porque o nível dos outros competidores é muito elevado. Então, conseguir um nível mínimo para garantir a vaga, nunca foi tão difícil. Por isso, eu tive que me preparar arduamente. Treinei muitas sessões por semana. Além disso, tem a questão da idade que me obriga a treinar mais ainda. Quanto maior o esforço para conseguir a vaga, a gente dá mais valor a conquista. Como eu entrei na equipe de revezamento na última hora, por causa da reclassificação do Clodoaldo Silva, eu senti uma responsabilidade muito grande de fazer o melhor possível pela equipe. Também fiquei muito triste de ver o colega Clodoaldo bastante preocupado com a situação. Na prova de revezamento todos dependem uns dos outros. Na hora da competição, eu percebi que a equipe precisava se motivar para a conquista. Mas conseguimos nos superar e representar bem o país. Esta é a quarta paraolimpíada que você disputa e a primeira com o Bolsa-Atleta. Qual é a diferença de competir com esse benefício e sem ele? A diferença é total. O apoio que a Bolsa-Atleta representa a todos nós é a diferença do amadorismo para o profissionalismo. Se o país quer ver resultados e crescer, não pode ser por acaso. É um trabalho de planejamento. E com a bolsa foi possível fazer esse planejamento tanto para a equipe quanto para o atleta. Eu digo mais, acho muito importante a concessão da bolsa-atleta, principalmente para os iniciantes deslancharem na carreira esportiva paraolímpica. O que mais influenciou no bom desempenho da delegação brasileira em Pequim? Eu acho que houve uma melhora geral na organização, incluindo a equipe de atletas, dirigentes e técnicos. Ainda há muita coisa pra melhorar, mas o que era e o que está nem se compara. Na verdade, nós vivemos uma situação que sempre sonhamos. Ter uma equipe multidisciplinar de apoio que trabalha de forma organizada e competente. O atleta não tem que se preocupar com outras questões, além do desempenho esportivo. Antes o atleta tinha que sugerir e questionar para ver a coisa acontecer.

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