Ministério do Esporte Nutricionista xavante garante alimentação saudável nos Jogos dos Povos Indígenas
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Nutricionista xavante garante alimentação saudável nos Jogos dos Povos Indígenas

Ela trocou a vida na aldeia pela cidade. Samira Marcos Tribodowapré vai se tornar a primeira nutricionista da etnia xavante a voltar para a tribo, após formar-se, ano que vem. A opção pela nutrição veio há três anos, quando a adolescente percebeu que os indígenas estavam contraindo doenças de branco, pelos maus hábitos alimentares adquiridos pela convivência mais próxima entre uns e outros. "Hábitos que nem sempre são saudáveis para o nosso povo, acostumado a uma alimentação mais natural, sem produtos industrializados". Samira coopera na cozinha do ginásio Geraldão, em Recife, local onde estão acampadas as etnias que participam dos IX Jogos dos Povos Indígenas. Junto com a nutricionista-chefe, a xavante procura oferecer um cardápio meio branco, meio índio, unindo opções alimentares tradicionais dos povos aos costumes urbanos. Diariamente são oferecidas quatro refeições: café da manhã, almoço, lanche e jantar. No café da manhã, por exemplo, buscou-se unir leite com ovos, opção tradicional comum à todas as etnias, mas também oferecendo pão e café, hábitos do homem urbano industrializado. A nutricionista já faz planos para depois que concluir a graduação. Quer voltar às aldeias e formar multiplicadores, agentes que vão garantir que os ensinamentos sobre melhores hábitos alimentares, seja vivido por toda a tribo, evitando que o diabetes, por exemplo, seja uma doença comum entre os indígenas pelo abuso do uso de açúcar na alimentação. Samira cita o caso do pai, que adquiriu diabetes por não receber orientação adequada sobre a associação desse gostoso e prazeroso hábito que é o uso do açúcar na alimentação." Meu pai aprendeu tarde demais que o açúcar é algo perigoso, mas a lição só veio depois que ele ficou doente", lembra. A xavante acredita que o casamento de hábitos urbanos e indígenas é um processo sem volta, por isso é importante que as etnias aprendam a dosar os maus hábitos alimentares adquiridos com a proximidade da civilização. Samira entende que é possível manter o consumo de refrigerante entre as tribos, mas sem abolir o consumo de frutas e água. É possível ainda adotar o hábito do sanduíche e, ao invés do recheio de maionese, introduzir apenas o uso de pão, presunto e queijo, produtos mais saudáveis e que não agridem a alimentação das etnias. Carla Belizária Ascom - Ministério do Esporte

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