Presidente Lula quer parceria com ministérios para o PAC em defesa da mulher

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Publicado em Sábado, 18 Agosto 2007 14:00

Acompanhado por ministros e ministras de Estado, entre eles o ministro do Esporte, Orlando Silva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, na abertura da II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (17/08), o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC - Nacional), pelo enfrentamento da violência contra a mulher. "Vamos investir até 2010, até R$ 1 bilhão, na proteção à mulher, no combate a impunidade e na punição de seus agressores", disse o presidente Lula, no Centro de Convenções de Brasília, para mais de três mil delegadas, representando 24 Unidades da Federação. A II Conferência encerra dia 20. Lula ressaltou que aquele momento era ideal para escutar os anseios das mulheres, para que governo e sociedade possam juntos agir contra a impunidade. O presidente lembrou que "Maria da Penha" esperou 19 anos para fazer justiça. Ela é a vítima que sobreviveu às violências praticadas pelo marido e inspirou a criação da lei que leva o seu nome, e que pune com cadeia e rigor os agressores de mulheres. "Não podemos esperar tantos anos para concretizar políticas públicas para as mulheres. Isso seria um grande erro", admitiu, ao revelar que a lei contará com implementações. Os recursos do PAC-Nacional, segundo o presidente Lula, serão aplicados em ações por meio de parceria com vários Ministérios, entre eles, Educação, Justiça, Desenvolvimento Agrário, Secretaria de Direitos Humanos, da Igualdade Racial, Esporte, Cultura, entre outros. Entre os novos investimentos anunciados na Política para as Mulheres estão a criação de Juizado Especial de Violência Contra a Mulher, de novas Delegacias da Mulher, de Defensorias Públicas, Casas Abrigo e ampliação de dois mil para três mil o número de Centros de Referência para atendimento à mulher em todo o Brasil. De acordo com o ministro, Orlando Silva, assim como na realização da II Conferência Nacional do Esporte, coordenada por sua pasta, a II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres é mais um exemplo de democracia no combate às diferenças sociais. Para Silva, a Conferência é um foro privilegiado de discussões, "fazendo justiça com as mulheres estamos fortalecendo a democracia, asseguramos a igualdade de gênero, de raça e de etnia", afirmou. A partir da presença do Ministério do Esporte na Conferência Nacional, políticas públicas para a inclusão da mulher nos espaços esportivos serão aprimoradas. Integram a delegação da pasta, a ouvidora Maria Ivonete do Nascimento; a diretora do Departamento de Políticas Sociais de Esporte e Lazer, Andréa Ewerton; a assistente da Secretaria Nacional de Desenvolvimento de Esporte e Lazer (SNDEL), Ana Maria Dornelas; e o coordenador geral de Apoio, Capacitação e Eventos Esportivos da SNDEL, Marcelo Ferreira. Carla Belizária Ascom - Ministério do Esporte