Telecentros atendem delegações dos Jogos Parapan-americanos em três locais do evento

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Publicado em Quinta, 16 Agosto 2007 18:30

Uma parceria entre os Ministérios das Comunicações e do Esporte, a Oi e a Atos Origin, com apoio da FGV-RJ e do Co-Rio, propiciou a instalação de telecentros para atender atletas, comissões técnicas e outros participantes dos III Jogos Parapan-americanos Rio 2007, em três locais do evento (Vila Parapan-americana, Estádio Engenhão e Riocentro), durante todo o período dos Jogos, que ocorrem na cidade do Rio, de 12 a 19 de agosto. Todos disponibilizam: telefonia para deficientes auditivos, visuais e cadeirantes; e acesso à internet para deficientes visuais e cadeirantes, através de mobiliário adequado e softwares que permitem ampliar caracteres e dar resposta audível aos textos apresentados nas telas. A Oi, fornecedora oficial de servi ços de telecomunicações do Parapan, estruturou os telecentros equipados com Terminais Telefônicos para Surdos (TTS), aparelhos de telefone adaptado para cadeirantes e serviço de internet banda larga Oi Velox. Todos os aparelhos têm adaptação na tecla cinco para identificação dos números, atendendo também os deficientes visuais. Estes ainda têm à disposição o software DOS-VOX, desenvolvido pela UFRJ, para navegação na internet. O TTS funciona por meio de uma telefonista que se comunica com mensagens de texto no visor de um aparelho especial. Este é adaptado a um telefone convencional e, para utilizá-lo, a pessoa digita para uma central específica - 142 e para o número a ser discado no teclado do telefone convencional. A partir daí, a telefonista intermedeia o que é falado ou escrito. O usuário digita uma mensagem, a telefonista a transmite por voz ao interlocutor e este, ao responder, tem sua mensagem repassada por escrito. O terminal também se comunica com outros aparelhos da mesma tecnologia. A Oi, que também foi fornecedora oficial dos Jogos Pan-americanos, desenvolveu um minucioso projeto de soluções convergentes para atender o Parapan, que inclui o fornecimento da rede de transmissão de dados, acesso à internet, serviços de telefonia fixa, móvel e de longa distância, e de mensagens de texto. Além disso, a empresa está fornecendo serviços de telecomunicações com adaptações para usuários com deficiências nos seis locais de competições das dez modalidades esportivas do evento. A companhia disponibiliza ainda telefones públicos ajustados para cadeirantes e com sinalização no piso para deficientes visuais. A Atos Origin, uma das principais consultorias mundiais em Tecnologia da Informação e empresa Integradora de TI dos Jogos Rio 2007, disponibilizou equipamentos de informática, software e prestação de serviços de tecnologia, como a configuração em suas máquinas do software DOS-VOX, que "lê" arquivos para deficientes visuais. Já os seis monitores - ou agentes de inclusão social - que atendem os usuários foram cedidos pelo Ministério das Comunicações, que viabilizou o projeto. Os telecentros estão assim equipados: * Vila Pan-Americana: 25 computadores, impressora em Braille, impressora multifuncional, 5 TTS e 21 pontos de internet. * Centro de Convenções Rio Centro: 5 computadores, impressora multifuncional, 3 TTS e 5 pontos de internet. * Estádio João Havelange: 5 computadores, impressora multifuncional, 3 TTS e 5 pontos de internet. Na Vila o horário de funcionamento é de 8h às 23h; e nos demais, entre 9h e 18 horas. Para o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, "o respeito às diferenças é marca importante do governo brasileiro para os Jogos Parapan-americanos e por isso o Ministério do Esporte investiu mais de R$ 60 milhões na realização do evento, assim como se esforçou para viabilizar a implantação dos telecentros, uma forma de oferecer conforto e facilidade de comunicação aos participantes dos Jogos". O ministro Hélio Costa, das Comunicações, explica que "Essa parceria é muito importante para a comunicação e a integração entre todas as equipes que participam dos Jogos Parapan-americanos no Rio de Janeiro. O governo federal deve sempre apoiar todos os eventos relacionados às pessoas com deficiências". "Este projeto nos honra muito. É gratificante observar o quanto a tecnologia pode agregar, trazer oportunidades e oferecer novas formas de comunicação às pessoas com deficiência", acredita Sergio Bartoletti, CEO da Atos Origin para a América do Sul ". Já o diretor de vendas Corporativo da Oi, Ricardo Amorim, explica que "A Oi acredita que os Jogos Parapan-americanos são fundamentais para o desenvolvimento da prática do esporte no país, para a ampliação da visibilidade dos atletas nacionais e a propagação dos ideais olímpicos entre os cidadãos. A parceria da empresa com o governo federal para a criação dos telecentros disponibiliza os serviços de telecomunicações aos participantes dos Jogos e reforça o posicionamento da companhia como empresa convergente e completa em soluções de telecomunicações". Sepan-Ministério do Esporte