Ministério do Esporte Alunos da rede pública engrossam torcida do Parapan
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Alunos da rede pública engrossam torcida do Parapan

Cerca de dez mil crianças de escolas públicas de todo o Estado do Rio de Janeiro estão animando a torcida nos jogos Parapan-americanos. A iniciativa faz parte do Comunidade Integrada ao Parapan, um projeto coordenado pelo Ministério do Esporte e pelo Comitê Organizador do Parapan 2007 (Co-Rio), que tem por objetivo combater o preconceito contra pessoas com deficiência e estimular a inclusão social pelo esporte. O projeto priorizou moradores de áreas de risco social. "As crianças mudaram sua visão dos deficientes. No começo, diziam 'coitados? quando os atletas caíam, mas logo se maravilhavam com a agilidade com que eles levantavam do chão amarrados às suas cadeiras", disse, depois do jogo de basquete, a professora Lilia Rocha, da escola municipal Carlos Delgado de Carvalho, que atende 470 crianças de 4 a 8 anos de uma favela do bairro de Recreio. A escola levou 26 crianças da segunda série e oito de uma classe especial para deficientes mentais. "Foi maneiro, nunca pensei que um cara sem pernas pudesse dar cortadas que eu não consigo", disse Ellen dos Santos, de 8 anos, aluna da escola Tia Ciata, da capital, depois do jogo de vôlei sentado. Já para Márcia Santos Silva, de 11 anos, que nasceu sem uma das mãos, a experiência teve significado especial: "Existe preconceito, sim, e vir aqui ajuda a mudar isso. Queria que tivesse vindo uma vizinha que disse para minha mãe que eu podia pedir aposentadoria sem ter de trabalhar nunca". Ela é aluna da escola Jardim Paraíso, de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, escola que promoveu discussões em classe depois da visita aos jogos. "Este projeto materializa o verdadeiro legado social do Parapan", sintetizou Júlio Filgueira, secretário nacional de Esporte Educacional. Além das crianças, grupos de terceira idade e de associação de moradores foram levados para ver os jogos, com lanche e transporte, inclusive adaptado, fornecidos pelo ministério. Desenvolvido em parceria com o Instituto para o Desenvolvimento da criança e do Adolescente pela Cultura e Esporte (Idecace), o projeto Comunidade Integrada ao Pan também publicou cartilhas sobre para-ateltismo, levou atletas paraolímpicos para fazer palestras em mais de 30 escolas públicas, contando sua experiência de relação com a deficiência e com a superação pessoal e prevê produzir, depois do Parapan, um DVD didático, mostrando os caminhos de superação da deficiência e instruindo sobre como reivindicar os direitos à acessibilidade. O DVD será veiculado em televisões educativas e distribuído para escolas da rede pública de todo o país. "Estamos trabalhando com os professores e as crianças porque eles são a base de tudo para romper preconceitos e criar uma nova mentalidade, inspirada na inclusão de deficientes e na inclusão social mais ampla", disse Wilson Cardoso, presidente do Idecace. Ascom-Ministério do Esporte

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