Ministério do Esporte Curso prepara professores para a inclusão de crianças com deficiência
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Curso prepara professores para a inclusão de crianças com deficiência

Investir na formação de professores e profissionais de educação. Esta é uma das estratégias do Ministério do Esporte para estimular a prática de atividades físicas no ambiente escolar por crianças e adolescentes com deficiência. Nesta segunda-feira (06), no Rio de Janeiro, cerca de 500 pessoas participaram de um seminário para discutir o desporto adaptado e o esporte como instrumento de inclusão social. O curso reuniu professores das redes públicas municipal e estadual do Rio, integrantes de projetos sociais e membros de ONGs. O encontro é a primeira de quatro ações do projeto Comunidade Integrada ao Parapan. A iniciativa integra o calendário oficial dos III Jogos Parapan-americanos e tem o objetivo principal de conscientizar a comunidade para a realidade das pessoas com deficiência. O projeto, coordenado pelo Ministério do Esporte e pelo Comitê Organizador dos Jogos Rio 2007 (Co-Rio), prevê ainda a visita de atletas paraolímpicos a 30 escolas e entidades da comunidade, a distribuição de cartilhas para professores e estudantes e a ida de estudantes às competições do Parapan, que acontece entre 12 e 19 de agosto na capital fluminense. A realização de um projeto de cunho educacional que deixe como legado o envolvimento da comunidade com o Parapan está prevista no contrato assinado entre o Comitê Paraolímpico das Américas e os organizadores dos Jogos - governo brasileiro, Prefeitura do Rio de Janeiro e comitê organizador. No encontro, o secretário nacional de Esporte Educacional do Ministério do Esporte, Júlio Filgueira destacou a necessidade de incorporar a prática da atividade esportiva ao ambiente escolar através de ações com cunho educativo, desvencilhando, assim, o caráter de alto rendimento e de competição do esporte. "Estudos demonstram que apenas 2% da população brasileira tem potencial para tornar-se um atleta. Ao se pensar em políticas públicas esportivas, é preciso pensar nos outros 98% da população. Deve-se visualizar uma cultura multiesportiva, inserir atividades de caráter lúdico, valorizando, assim, o caráter cooperativo no âmbito escolar", destacou. O secretário ainda ressaltou a importância do papel que o educador exerce no processo de inclusão social. "Não se pode mais deixar a criança à margem das aulas de educação física por ela estar acima do peso ou por ter alguma deficiência. É necessário garantir o exercício de cidadania de todas as crianças", disse. Importância dos Jogos Parapan-americanos O presidente do Comitê Paraolímpico das Américas, Andrew Parsons, que participou do curso, explicou que a realização do Parapan no Brasil vai contribuir para a valorização da pessoa com deficiência. "A divulgação do movimento esportivo paraolímpico e das conquistas dos atletas motivam a pessoa com deficiência a sair de casa, a procurar um trabalho, a se socializar", opinou. Parson acredita que este movimento cria uma nova demanda: crianças com deficiências que devem ser incluídas nas atividades esportivas. "Hoje, a criança com deficiência tem em quem se espelhar. Ela não precisa querer ser um Ronaldinho Gaúcho. Ele pode querer um Clodoaldo Silva ou uma Terezinha Guilhermina, por exemplo. Precisamos atender esta demanda nascente. E para atendê-la, é preciso formar profissionais qualificados", avaliou. A coordenadora pedagógica do Ciep Pablo Neruda, Ana Maria de Souza, reconhece que o professor e a escola exercem uma função crucial para trabalhar a inserção social da pessoa com deficiência. Em sua escola já existem projetos culturais e oficinas de educação física para envolvê-las melhor no grupo. "A inclusão é um processo longo. Cada criança tem o seu ritmo. Devemos respeitar os limites de cada um. Só a educação pode incluir verdadeiramente", disse. O envolvimento com atividades esportivas melhorou a vida do jovem Nathan de Oliveira, de 7 anos. Ele nasceu com má formação congênita e se locomove com auxílio de muletas. A dificuldade, no entanto, não impede o menino de dançar o maculelê ou jogar capoeira. A mãe, Tatiane Martins, conta que após o ingresso no grupo de capoeira as relações sociais e a auto-estima de seu filho melhoraram consideravelmente. "Antes ele era muito tímido, introspectivo. Depois que ele entrou para aulas, é outro menino. Mais feliz, mais brincalhão. Estou muito satisfeita com os resultados", avaliou. Fabiane Schmidt Sepan/Ascom-Ministério do Esporte

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