Ministério do Esporte Cadeiras de rodas esportivas do Brasil garantem maior rendimento aos atletas do Parapan
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Cadeiras de rodas esportivas do Brasil garantem maior rendimento aos atletas do Parapan

A produção de cadeiras de rodas esportivas está em franco desenvolvimento no Brasil. A evolução desse segmento tem se revelado graças a visão empresarial e a determinação de pessoas como Paulo César Fernandes, "o Paulinho", ex-jogador da seleção brasileira paraolímpica de basquete. A evolução traduzida em melhoria de desempenho esportivo dentro e fora das quadras faz com que o padrão de qualidade das cadeiras de rodas brasileiras garanta uma melhor desenvoltura dos atletas durante treinamentos e competições. Proprietário da marca Tokleve, com sede Goiânia (GO), Paulo César Fernandes explica que a empresa tem como diretriz o respeito aos conceitos de classificação funcional de cada atleta como: biótipo e função adequada. "Um para-atleta que é armador no basquete, por exemplo, tem sua cadeira de rodas desenhada de acordo com a função por ele exercida dentro da quadra e conforme sua necessidade de desempenho esportivo e clínico do para-atleta", conta. Com o passar dos anos, a leveza da cadeira esportiva brasileira de rodas foi priorizada. O peso foi diminuindo e os tubos de sua estrutura ficaram leves e resistentes. "Sua inclinação no acento permite que o atleta tenha equilíbrio", defende Mauricio Pommê, jogador do tênis, nome certo para disputar o parapan. Paraplégico, pesando atualmente 90 quilos, ele diz estar totalmente seguro em relação aos seus movimentos. "Tenho duas cadeiras da Tokleve, uma esportiva e a outra não. A grande vantagem é que ela está alí, pra você, porque foram feitas sob medida para cada atleta e de acordo com sua lesão", recomenda. "A cadeira esportiva custa, em média, R$ 1,5 mil e vem com uma série de facilidades para a compra", informa Paulinho, ao esclarecer que cada pedido segue o protocolo de vir acompanhada de prescrição assinada pelo médico, terapeuta ou professor de Educação Física. Para Maurício Pommê, o equipamento nacional possui alta tecnologia e se destaca como uma das melhores do mundo. "Lá fora as cadeiras custam em média U$ 3 mil e as daqui nada deixam a desejar. Tanto que estou preparado para trazer o ouro para a Brasil", defende. A pernambucana Suely Guimarães, do arremesso de peso, também é cliente da Tokleve. "Ganhei minha cadeira comum há um ano. Ela é ótima, a melhor que já conheci", defendeu ao elogiar a cadeira do halterofilista Alexander Whitaker. "Conheci recentemente a cadeira Milienium. Ela é totalmente diferente e linda", elogia. O conhecimento de Paulinho veio da experiência ao longo de duas décadas como jogador de basquete defendendo o Brasil, em competições internacionais como as Paraolimpíadas de Londres e a de Seul. Na época ele teve a oportunidade de avaliar as cadeiras dos outros países. "Elas eram bem melhores, o padrão de qualidade permitia uma maior desenvoltura do atleta. Possuíam uma estrutura diferente das brasileiras em quesitos como altura do encosto, cambagem nas rodas traseiras e traziam remoção de peças grandes como o apoio de pés removíveis", lembra. Há 20 anos no mercado, a Tokleve produz, atualmente, 1200 unidades de cadeiras/ano de diferentes modelos. A fábrica emprega no ramo 80 funcionários sendo 10% portadores de necessidades. A cada 100 cadeiras de rodas fabricadas para uso comum, 10 são destinadas ao uso esportivo. A fábrica possui uma rede de revendedores composta por 300 empresas distribuídas em todos os estados e ainda exporta para oito países. Argentina, Uruguai, Venezuela, Costa Rica, Cuba, Angola, Portugal e Itália integram o leque de nações importadoras do produto genuinamente brasileiro. Carla Belizária Ascom - Ministério do Esporte

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