Ministério do Esporte Pacientes do Hospital Sarah garantem vaga no Parapan Rio 2007
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Pacientes do Hospital Sarah garantem vaga no Parapan Rio 2007

As histórias são muitas. Vão desde poliomielite a lesões na coluna vertebral comprometendo grande parte da mobilidade motora do corpo. Os problemas fizeram com que os pacientes do Hospital Sarah Kubtischek encarassem uma nova realidade. Durante a reabilitação eles descobriram que não bastava apenas viver. Era necessário sim, superar cada momento. Com esse pensamento, atletas como Rejane Cândida, Gabriel Feiten e Carla Maia encontraram no tênis adaptado, na natação e no tênis de mesa, uma nova alternativa de vida. Vaga garantida no parapan, a cadeirante Rejane Cândida, 30, foi vitimada por poliomielite ainda bebê e passou a ser paciente do Hospital Sarah, em Brasília, onde até hoje faz fisioterapia. Chegou a usar próteses para andar até os 13 anos. Mais tarde, em decorrência da doença que comprometeu as duas pernas e causou uma pequena atrofia muscular no braço esquerdo, passou a se locomover em cadeira de rodas. De vida totalmente independente, a atleta aposentada já trabalhou como recepcionista de empresa, mora só e dedica-se exclusivamente aos treinamentos. A atleta viajou no último sábado (04) para a concentração em Belo Horizonte (MG), onde participa de um campeonato mundial. "Estou a mil por hora e com o desejo de dar alegria para o Brasil, traduzida em uma medalha do Parapan", garante. Também paciente do Hospital Sarah, a mesatenista brasiliense Carla Maia, 26, é a prova viva de que a limitação não é empecilho para vencer no esporte. Bolsista na categoria internacional do Bolsa-Atleta - recebe ajuda financeira de R$ 1.500 mensais do Ministério do Esporte - Carla é um dos 1.300 atletas de 25 países a disputar os III Jogos Parapan-americnaos, de 12 a 19 de agosto no Rio de Janeiro. Carla disputa na Classe 2, ou seja, é cadeirante sem movimento nas mãos mas com movimento do tríceps (levanta a mão até a altura dos ombros). Tetraplégica desde os 17 anos, em decorrência de um sangramento espontâneo na medula, Carla Maia perdeu o movimento das pernas e das mãos. Na época, mesmo sentindo profundo desânimo, ela que gostava da ginástica olímpica e do atletismo, reagiu e buscou um esporte onde pudesse atuar na sua nova condição física. "O tênis de mesa foi ideal. Eu amarrava a raquete na mão com uma gaze e jogava", conta. Única atleta mulher do Brasil dessa categoria, Carla Maia teve de competir nas seletivas do Parapan com meninas com movimento das mãos, na Classe 3. "Mesmo assim consegui excelente resultado e emplaquei o segundo lugar", conta a jovem ao declarar-se merecedora. Vencer o impossível Único atleta tetraplégico do Brasil a nadar no Lago Paranoá, o gaúcho Gabriel Feiten, 27, (foto, a direita) superou o mais recente dilema de sua vida com maturidade esportiva. Apesar de conquistar vaga para Parapan ele não poderá disputá-lo porque a competição não possui atletas para competir com ele nas mesmas condições. Segundo comunicado do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), não há atletas na América na mesma categoria de Gabriel. "Fiquei chateado, claro, porém vou concentrar esforços para a Paraolimpíadas, do ano que vem", reage. Em 2002, no trajeto de casa para a universidade onde cursava Educação Física, o veículo em que viajava capotou. O acidente resultou numa lesão, quebrando a coluna e deixando-o tetraplégico. Depois de uma internação de 28 dias no Hospital Sarah Centro (Brasília) retornou a Três Coroas (RS) para seguir o tratamento de reabilitação sugerido. Em 2005, durante a segunda consulta ele conheceu o Sarah Lago Norte, unidade que dá ênfase para ao esporte. "Descobri que o pessoal de lá deixava pessoas paraplégicas nadar no Lago Paranoá. Treinei bastante em casa e, quando voltei para a terceira consulta, falei aos médicos sobre minha vontade de participar do grupo de natação", recorda Gabriel. Desconfiados, os médicos não desanimaram o paciente, mas sugeriram que eu nadasse antes 750 metros numa piscina. "Coisa que tirei de letra e que deixou a equipe surpresa e impressionada", conta. Carla Belizária Ascom - Ministério do Esporte

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