Ministério do Esporte Parque aquático do Pan poderá impulsionar a natação no Brasil
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Parque aquático do Pan poderá impulsionar a natação no Brasil

Detentor do mais antigo recorde sul-americano vigente, o secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Djan Madruga, prometia acompanhar as eliminatórias da natação dos Jogos Pan-americanos desta segunda-feira (16) torcendo para ser superado por seus compatriotas. Além de recordista sul-americano nos 800 metros livres há 27 anos, ele foi o único a obter seis medalhas num só Pan. "Thiago Pereira tem tudo para ganhar as sete medalhas que disputa", disse ele. No total, nove dos 14 nadadores brasileiros que disputarão provas nas piscinas têm chance de medalhas, sendo favoritos na maioria das modalidades. As provas de natação, nado sincronizado e salto ornamental serão realizadas no Parque Aquático Maria Lenk, construído especialmente para o Pan. O parque, que custou R$ 84,97 milhões, sendo R$ 60 milhões do governo federal, é hoje a mais moderna instalação da América Latina para esportes aquáticos de alto rendimento. Em seus 44.500 m2 de área construída, conta com 8 mil lugares em arquibancadas cobertas com isolamento térmico, oito elevadores, iluminação e sistema de cronometragem de última geração e até bombas para ajudar os atletas a emergir depois do salto. O parque, segundo Madruga, é uma referência na América Latina e estimulará o desenvolvimento da natação no país. "Para isso gostaríamos de vê-lo a serviço não só de atletas de primeira linha das competições nacionais e internacionais, mas de competições regionais e de atletas de nível médio. Para um jovem nadador, disputar no Maria Lenk será um estímulo tão grande como jogar no Maracanã seria para um jogador promissor", diz Madruga, lembrando que o uso das instalações do Maria Lenk depois do Pan será discutido conjuntamente pelos governos federal, estadual e municipal. Impulso ao alto rendimento Empossado em maio deste ano, Madruga se entusiasma com as possibilidades de ampliar vários programas da Secretaria do Esporte de Alto Rendimento. O Programa Descoberta de Talentos, por exemplo, já avaliou o talento potencial para o esporte de mais de 200 mil crianças de sete a 14 anos, a maioria da rede pública de ensino. "Os sete mil classificados como atletas potenciais integram um banco de talentos que está sendo usado por clubes e federações de várias modalidades", conta Madruga. Sua intenção é iniciar, logo depois do Pan, a avaliação de quase 1 milhão de crianças e adolescentes beneficiados pelo Programa Segundo Tempo, que oferece esporte e lazer durante o período em que os jovens não estão na escola. Um desafio para Madruga é ampliar o número de beneficiados pelo Programa Bolsa Atleta, que hoje garante entre R$ 300 e R$ 2.500 mensais para que 854 atletas de alto rendimento de cerca de 50 modalidades possam se dedicar ao esporte. Outra meta é elevar de dois para seis o número de Centros de Treinamento Poliesportivo no País e de dez para 20 o número de núcleos de base -- centros de treinamento menores, focados numa só modalidade. Uma acidentada história de êxitos Brincalhão, Madruga gosta de contar que sua carreira começou com um afogamento - os pais o colocaram na natação aos sete anos depois que ele se afogou em Copacabana -, e foi encerrada com um atropelamento, em 1987. "Eu liderava uma corrida de bicicleta no Rio de Janeiro quando um taxista furou o bloqueio e me atropelou. Acordei todo quebrado no hospital", lembra. Embora considere encerrada sua carreira, Madruga participa até hoje de competições na categoria master, sobretudo de natação em águas abertas. A última foi uma prova preparatória do Pan, no fim do ano passado: "É claro que é por puro lazer", diz. O secretário tem motivos pessoais fortes para estar bem consciente da importância do apoio público ao esporte, já que ele mesmo lutou muito para poder nadar. "Só comecei a receber algum patrocínio de clubes depois que ganhei minhas primeiras competições internacionais, aos 14 anos", conta. Ascom-Ministério do Esporte

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