Ministério do Esporte Pan-americano coloca alta tecnologia a serviço do Esporte
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Pan-americano coloca alta tecnologia a serviço do Esporte

Todo automóvel ou caminhão que entra na Vila Pan-americana passa por um imenso Raio X que permite visualizar qualquer arma ou artefato suspeito dentro dos veículos, exatamente como o equipamento que examina as bagagens de mão dos passageiros nos aeroportos. Já as credenciais usadas no evento contêm TACs, uma espécie de chip que, lido por um pequeno aparelho de radiofreqüência, mostra a foto do usuário e as áreas a que tem acesso. Estes são dois exemplos da alta tecnologia usada nos Jogos Pan-americanos. Só a capacidade de processamento de dados montada para os jogos (sem contar a segurança ) equivale à de um banco de médio porte. A TV Pan, responsável por editar em tempo real todas as imagens e dados das competições e enviar o sinal para as emissoras, tem capacidade para transmitir, simultaneamente e ao vivo, imagens de até dez competições. "Depois de montar essa infra-estrutura, o Brasil está tecnologicamente credenciado para organizar qualquer mega-evento internacional", garante Pedro Varlotta, o grande maestro responsável por toda a tecnologia do Pan, que mobilizou cerca de três mil pessoas, incluindo 900 voluntários. São mais de 4.200 computadores, 700 servidores, 500 terminais de informação, 4 mil linhas telefônicas fixas e 5 mil celulares, 600 m2 de telões, 3 mil rádio-comunicadores, 800 microfones, 1.500 caixas acústicas e 200 mesas de som, além de 400 quilômetros de fibras óticas usadas para integrar todo o sistema de dados e imagens em 44 redes locais e uma central. Isso sem computar os recursos mobilizados para a cerimônia de abertura, que contou, por exemplo, com 127 mil pontos de luz e 11 mil disparos de fogos de artifício controlados por computador. Instaladas em todos os locais de provas e outras áreas, as 44 redes locais processam, em tempo real, todas as informações sobre cada competição, alimentando placares e informando continuamente em que minuto está cada partida, em que set, resultados parciais, quem fez mais ataques, quem marcou pontos. Estes dados e imagens são enviados à TV Pan, aos terminais espalhados nas várias nas salas de imprensa e em outros pontos da cidade, e ainda alimentam o Sistema de Informação para Comentaristas, que relaciona os dados de cada prova com um banco de dados de esportes, informando sobre recordes mundiais na modalidade, as últimas competições, se os resultados representam recorde em algum nível, quem fez façanhas semelhantes, etc. A TV Pan, que edita as imagens para as emissoras, tem capacidade para transmitir, ao vivo, até dez competições simultâneas. A chegada de cada uma das competições é fotografada por câmeras automáticas. Nas piscinas, assim como nas corridas, sensores cronometram o momento exato da chegada. A rede central integra os dados e imagens de todas as redes locais, alimentando as várias salas de imprensa e distribuindo imagens e informações para agências de notícias, emissoras de rádio e TV. Cérebro de toda essa infra-estrutura, o Centro de Operações Tecnológicas (TOC) é um complexo de 1.680 m2, construídos em 50 dias e equipados com 250 computadores, onde trabalham 180 pessoas monitorando durante 20 horas por dia cada detalhe do desenvolvimento dos jogos Pan-americanos. O complexo consome 500 KV de energia, contando com um grupo de geradores capazes de mantê-lo em funcionamento em caso de blecaute. Para evitar duplicidade de esforços e agregar competências, a construção da tecnologia do Pan integrou esforços da Agência Brasileira de inteligência (Abin), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), Ministério das Comunicações, e Agência Nacional de Telecomunidações (Anatel) A tecnologia mobilizada para os jogos foi feita a partir de cinco contratos: o consórcio Gabison Eletromidia se encarregou de toda a parte de vídeo e cabeamento, a Oi contratada para instalar todo o sistema de telefonia, TV a cabo e a rede de dados de voz, a Atos Origin responsabilizou-se pela integração de todos esses sistemas -- telefonia, internet, imagem, som, rede de dados - e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) assessorou a elaboração dos projetos básicos que nortearam as licitações, fez o acompanhamento do desenvolvimento das ações e a fiscalização do cumprimento dos contratos. O Pan possibilitará um salto qualitativo na tecnologia a serviço da segurança pública do Rio. O projeto que integra em rede as informações de 200 órgãos - entre os quais 28 bancos de dado criminais, registros de automóveis e dados de processos legais - ganhou velocidade graças aos jogos. O governo federal instalou no Rio um sistema que integra esses dados com imagens e voz por meio de uma rede sem fio com transmissão criptografada. Os policiais do Pan podem consultar esses dados inclusive da rua já que 350 das 1.500 viaturas do Pan foram equipadas com terminais móveis e 350 policiais contam com terminais de mão. A rede e dois terços dos terminais ficará na cidade. O sistema integra ainda imagens de 1.500 câmeras (850 novas) instaladas nos locais das provas e pela cidade e as analisa com um software inteligente que reconhece várias situações suspeitas. A maioria das câmeras novas permanecerá no Rio. Em outros pontos, todos os carros têm suas chapas fotografadas e instantaneamente consultadas na relação de veículos roubados. Além disso, mil veículos a serviço das delegações estão equipados com sistema de rastreamento por satélite. No comando central da segurança do Pan é possível observar todos eles numa tela com um mapa. O responsável por toda a tecnologia do Pan é um autodidata. Formado em administração de empresas, Pedro Varlotta, de 54 anos, começou a trabalhar com tecnologia ainda no segundo grau, como programador de computadores da Comgás. Daí para analista de sistemas foi um pulo. Mais alguns anos e estaria prestando suporte técnico para grandes equipamentos. Tornou-se consultor e empresário na área de tecnologia da informação. Cursos na área? "Sou um bom leitor de manuais". Ascom - Ministério do Esporte

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