Ministério do Esporte Controle de dopagem do Pan fará 60 exames por dia
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Controle de dopagem do Pan fará 60 exames por dia

O investimento em tecnologia e em aprimoramento profissional foi a arma escolhida pelo Brasil para inibir o uso de substâncias proibidas por atletas durante os XV Jogos Pan-americanos e os III Jogos Parapan-americanos. Entre 2000 e 2007, o Governo Federal investiu R$ 8, 4 milhões no Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico do Instituto de Química da UFRJ ( Ladetec), único no Brasil credenciado pela Agência Mundial antidoping (Wada). A equipe do laboratório, liderada pelo professor Francisco Hadler, recebeu a imprensa nesta quarta-feira (11). A partir de agora, somente os técnicos terão acesso ao local. No período do Pan, o Ladetec funcionará ininterruptamente, 24 horas por dia, sete dias por semana. O projeto é analisar 60 amostras de urina por dia, com dez procedimentos diferentes em cada amostra. No total, serão realizados cerca de 1.500 exames. O número equivale a ¼ da produção anual do laboratório. Os recursos investidos pelo governo federal foram utilizados na aquisição de equipamentos de última geração, treinamento profissionais brasileiros no Brasil e no exterior, assim como no reforço de especialistas da Áustria, Itália, Alemanha, EUA e Cuba na equipe que vai atuar durante os Jogos. Francisco Hadler, enfatizou que o investimento federal permitiu a realização de exames antes restritos aos laboratórios estrangeiros. Um exemplo, é o exame da eritropoietina (EPO), utilizada para elevar artificialmente a taxa de glóbulos vermelhos no sangue, e, conseqüentemente, liberação de energia para os músculos em provas de grande distância e de esforço físico. "Com os novos equipamentos, podemos detectar certas classes substâncias proibidas, que a tecnologia que tínhamos antes não permitia. Qualquer suspeita, por exemplo, do uso de EPO era mandada para análise na Suécia", afirmou. Com exceção dos medalhistas pan-americanos, a seleção dos atletas que se submeterão ao teste antidoping é aleatória. O processo de análise é delicado e sigiloso desde o momento da coleta. Não existe qualquer tipo de identificação do material recolhido. As amostras chegam no laboratório apenas com um código e, internamente, é dado um outro código -de forma a que o técnico de laboratório não saiba que competidor está sendo controlado. O Laboratório Dos 34 laboratórios credenciados pela Wada em todo o mundo, o Ladetec representa o Brasil, gerando um legado de destaque internacional em ciência e desenvolvimento. Com essa visibilidade, o Laboratório já acompanhou, a convite do Comitê Olímpico Internacional (COI), os trabalhos de controle de dopagem dos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, e Atlanta, em 1996, além dos Jogos Pan-americanos de Winnipeg, em 1999. Em Sydney 2000, o laboratório avaliou a delegação brasileira e, em 2002, realizou todos os testes antidoping dos Jogos Sul-Americanos, no Rio de Janeiro. Além disso, o Laboratório testa regularmente as delegações brasileiras, a fim de garantir a melhor imagem do esporte nacional em grandes competições. Fabiane Schmidt Sepan-Ministério do Esporte Imagem: Bruno Carvalho

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