Ministério do Esporte Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprova ações para realização do Pan
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Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprova ações para realização do Pan

O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr, participou nesta terça-feira (19), da Audiência Pública na Comissão de Educação Cultura e Esporte do Senado Federal. Na oportunidade, o ministro expôs sobre a política pública de governo, as perspectivas para o desenvolvimento do esporte nacional e a organização dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007. O presidente da Comissão, senador Cristovam Buarque, comandou a audiência e garantiu estar satisfeito com as informações prestadas por Silva Jr. "A fala longa do ministro Orlando passou entusiasmo e competência", afirmou Cristovam , ao parabenizá-lo pela "forma determinada com que tem conduzido a pasta". Silva Jr discursou sobre a estrutura funcional da cidade dos esportes para a realização das competições dos jogos pan-americanos. Também falou sobre a Vila do Pan, local onde ficarão hospedados os 5.662 atletas de 41 países. A venda dos imóveis de um, dois, três e quatro quartos foi financiada aos compradores pela Caixa Econômica. "Isso quer dizer que os recursos deste investimento voltarão aos cofres públicos", explicou.. Um vídeo sobre o andamento das obras realizadas através de parcerias entre o governo federal e os governos estadual e municipal do Rio de Janeiro, a grande maioria, em fase de finalização, foi apresentado. O Complexo de Deodoro na Vila Militar com centro de tiro esportivo do País tão moderno quanto o dos Estados Unidos, a Arena Olímpica, o Parque Aquático Maria Lenk, o Complexo Miécimo da Silva, o Maracanãzinho e o Complexo do Maracanã totalmente reformado, estavam entre os empreendimentos mostradas. O Estádio João Havenlange, o Estádio da Lagoa com drenagem concluída, o Velódromo, único do Brasil com padrão internacional, também foram citados. O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) afirmou que a demonstração reflete a boa preparação do Ministério novo, para enfrentar os jogos. Pare ele, a declaração foi elucidativa tanto no programa de governo para o esporte e na comparação dos EUA e de Cuba, como referências de investimentos no setor esportivo, apesar das muitas diferenças entre as duas nações. "Hoje os dois países dão destaques mundiais no esporte inclusivo e de rendimento porque que investiram no esporte como ferramenta da educação", destacou. Na área de segurança do Pan, Orlando Silva Jr. contabilizou 1.500 novas viaturas entre motos, veículos e carros adaptados, cuja maioria permanecerá após os jogos à serviço da população carioca. A segurança nacional ganhou 24 novas aeronaves - a menor parte ficará no Rio de Janeiro e a maioria será disponibilizada depois aos demais estados, de acordo com a Cláusula de Mobilidade. Com o Pan, o Rio de Janeiro ganhou 18 mil rádios digitais que contam com sistema inviolável pelo crime, 18 mil agentes de segurança e foram implantadas 600 câmeras de monitoramento. O legado social que o Pan trouxe ao Brasil foi exemplificado através das 500 mil pessoas já beneficiadas durante a ampliação de programas sociais, com a formação de 10.500 guias cívicos capacitados com cursos de cidadania, inglês e espanhol e com a capacitação de líderes comunitários para a mediação de conflitos. A senadora Rosalba Ciarlini (PFL/RN) assegurou que a realização do Pan "é um benefício para nossa juventude pois acredita que custo do esporte não é gasto. Ela espera que a realização do Pan sirva de exemplo para país." Faço votos de que a infra-estrutura esportiva e que o Segundo Tempo, programa de inclusão social de estudantes, chegue também ao campo", destacou. Política Nacional do Esporte - De acordo com Orlando Silva Jr. foi com base no resultado estabelecido por meio de duas Conferências Nacionais que o debate mais amplo resultou na Política Nacional do Esporte. Cerca 140 mil participantes debateram questões que vão desde o esporte de alto rendimento e de inclusão ao investimento em recursos humanos (profissionais da Educação Física) e na ampliação de infra-estrutura esportiva em escolas e espaços públicos. "Direcionamos nossa ações no sentido de democratizar o acesso ao esporte, de inserir o Brasil no circuito internacional esportivo e na elevação do alto nível técnico dos atletas", relatou o ministro. No que tange as ações do esporte social, Orlando Silva Jr anunciou que o orçamento teve um avanço sistemático. De R$ 100 milhões, nos anos de 2003 a 2007, onde o programa Segundo Tempo atendeu mais de 2 milhões de estudantes em área de risco social. "O esporte fez com que a escola fosse mais atrativa e mais sedutora para as crianças e adolescentes além de adotar valores como a solidariedade como fundamento da qualidade educativa", revelou. O Pintando a Liberdade e o Pintando a Cidadania, ambos programas de confecção de material esportivo, fizeram do esporte um instrumento de ressocialização de presos e de geração de emprego e renda para famílias desempregadas. Neles participam presidiários e trabalhadoras de cooperativas de produção. Já o Esporte e Lazer da Cidade é inclusivo, contempla pessoas de todas as faixas etárias valorizando o pessoal da terceira idade e pessoas com deficiências. Na área científica e tecnológica, o Ministério trabalha com três redes de produção. O Cedes, Centro de Desenvolvimento do Esporte e Lazer que trata de políticas sociais. O Cenesp, Centro de Excelência Esportiva composto por universidades ligadas ao esporte de rendimento e identificação de produto. E por último, o Cedime sendo este vinculado a documentação e informação esportiva. No alto rendimento, o Ministério do Esporte conta com a Descoberta do Talento esportivo aplicando testes e identificando potenciais. Além de disponibilizá-los num Banco de Talentos eles podem ser dirigidos aos Núcleos de Treinamento de Base que trabalham com esportes menos populares. Em Brasília, por exemplo, funciona na AABR no núcleo de esgrima. "Temos também Centros Nacionais de Modalidades Esportivas nas regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste e contamos ainda com a Bolsa-Atleta, ajuda financeira aos atletas sem patrocínio, atendendo cerca de 100 esportistas/ano",. As ações atribuídas ao Futebol como Estatuto do Torcedor, a Timemania, e a Valorização do Clube Formador e a candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2014, também foram apresentadas aos parlamentares da Comissão que trata de questões do Esporte no Senado. Para a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), a apresentação do ministro Orlando Silva ilustrou os resultados positivos das ações da pasta. "A gente percebe que o Ministério do Esporte dará conta de realizar o Pan sem diminuir a atenção à política diversificada do esporte nacional, de rendimento e de inclusão". Para a senadora, o Ministério do Esporte acumula um acervo logístico muito importante. "É o setor que mais incluiu, na legislação, ações benéficas ao setor como a lei de incentivo ao esporte e a Bolsa-Atleta", disse. Carla Belizária Ascom - Ministério do Esporte Crédito foto: Everton Sousa

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