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Ministério do Esporte investe R$ 202 mil no controle de carrapatos em Deodoro

Rio de Janeiro - O Ministério do Esporte investe R$ 202 mil em serviços de controle e extermínio de carrapatos no Complexo Esportivo de Deodoro, onde serão realizadas as provas de Hipismo (saltos, adestramento e concurso completo de equitação - CCE) dos Jogos Pan-americanos Rio 2007. Os serviços são executados pela Seção Veterinária Regimental da Vila Militar de Deodoro, com 60 anos de experiência em tratamento de cavalos, em parceria com a Universidade Federal Rural Fluminense (UFRRJ), que concentra especialistas na área. Os trabalhos foram iniciados há um ano e meio e intensificados em 2007 em função do Pan. As atividades de controle seguem diariamente no Complexo Deodoro, e as ações são monitoradas. São avaliados, em média, 80 cavalos por dia. "Praticamente já não achamos nenhum carrapato", analisou o professor Fernando Queiroz, especialista da UFRRJ, responsável pelo projeto. O principal objetivo do Governo Federal é evitar a hipótese de que o público do Complexo Esportivo de Deodoro venha a se contaminar por doenças que os carrapatos, dependentes exclusivamente de sangue, podem transmitir aos seres humanos. "A intenção é eliminar os três tipos de carrapatos mais comuns encontrados em eqüinos no Brasil: o amblyomma cajennense (carrapato estrela); o anocentor nitens (carrapato das orelhas) e o boophilus microplus (carrapato-de-boi)", observa o professor Queiroz. As doenças transmitidas por carrapatos são principalmente as babesioses, que atacam os glóbulos vermelhos e geralmente afetam apenas os cavalos. Porém o carrapato-de-boi transmite um tipo de babesiose humana. Os sintomas, que aparecem de sete a 28 dias após a picada, são semelhantes aos da malária, com febres intercaladas, anemia, problemas intestinais, cansaço, dor no corpo, dor de cabeça, e calafrios. Equipes trabalham a prevenção em larga escala As equipes técnicas trabalham no local há um ano e meio. O primeiro passo foi dividido em três etapas: visitas prévias, com um total de 75; trabalho acadêmico; e a detecção dos pontos de exterminação. Depois de analisada a área, deu-se início à pulverização dos animais com carrapaticidas próprios para cavalos. Além de ser aplicada nos eqüinos, a substância é pulverizada nos estábulos, nas cocheiras e nas baias. "Aproveitamos o produto para proteger o ambiente do cavalo contra carrapatos e também contra parasitas externos", explicou o professor Carlos Massard, especialista da UFRRJ. A bomba de pulverização tem alta potência e é movida por motor a gasolina, o que permite banhar até quatro animais de uma só vez. A área gramada do Complexo, bem como a região da pista de cross country (hipismo), também está sendo controlada. O professor Massard afirma que, além da prevenção de doenças, os serviços de descarrapatização são uma importante experiência para os estudos na área: "O controle que está sendo realizado em Deodoro gera conhecimento e deixa um legado científico", avaliou. Fernando Queiroz, que completa: "O controle da disseminação do carrapato permite um centro de competição com maior segurança para eventos internacionais". Priscila Novaes - Sepan/Ministério do Esporte

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