Ministério do Esporte Atleta patrocinada pela Bolsa Atleta vai representar o Brasil no Parapan de tênis de mesa
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Atleta patrocinada pela Bolsa Atleta vai representar o Brasil no Parapan de tênis de mesa

A mesatenista brasiliense Carla Maia, 26, é um exemplo de atleta do paradesporto cujas limitações físicas não são empecilho para vencer no esporte. Bolsista na categoria internacional da Bolsa Atleta - R$ 1.500 mensais - a atleta cadeirante do tênis de mesa adaptado é uma das 1.300 atletas de 26 países a disputar os Jogos Parapan-americanos, de 12 a 19 de agosto, no Rio de Janeiro. Foi por meio dessa ajuda financeira que Carla Maia conquistou o título de uma das melhores atletas do Brasil. Com esse dinheiro ela paga o salário do técnico e despesas de viagens que faz para disputar competições, conquistando uma boa colocação no ranking. Carla Maia disputará o Parapan na Classe 2, ou seja, é cadeirante sem movimento nas mãos mas com movimento do tríceps (levanta a mão até a altura dos ombros). Por ser a única atleta mulher do Brasil dessa categoria, ela teve de competir nas seletivas do Parapan com meninas com movimento das mãos, na Classe 3. "Mesmo assim consegui excelente resultado e emplaquei o segundo lugar", conta a jovem ao declarar-se merecedora do resultado. Aos 17 anos de idade Carla Maia foi vítima de um sangramento espontâneo na medula que a deixou tetraplégica, perdendo o movimento das pernas e das mãos. Na época, ela gostava da ginástica olímpica e do atletismo, e nada conhecia sobre o tênis de mesa. Mesmo sentindo profundo desânimo, a jovem reagiu e lutou por sua felicidade. Percebeu que, por dentro, continuava sendo a mesma pessoa. Como sempre gostou de esporte, buscou uma modalidade onde pudesse atuar na sua nova condição física. Foi quando conheceu o tênis de mesa. Começou a praticar a modalidade por lazer. Durante os treinos a atleta amarrava a raquete na mão com uma gaze e jogava. Aprendeu com eles que a luva de musculação era excelente para amarrar a raquete. Passou a competir e mostrou talento esportivo e atualmente se destaca como atleta de ponta. Sem abandonar suas outras atividades, tênis de mesa é agora sua prioridade de vida. Conhecedora das dificuldades que portadores de deficiência enfrentam, ela recomenda a prática esportiva como remédio. "Gastamos muito com medicação e equipamentos especiais, como a cadeira de rodas. Como a vida é feita de desafios, nada é impossível quando a assunto é a busca de uma melhor qualidade de vida", ensina a cadeirante que teve na Bolsa Atleta o grande diferencial em sua dedicação ao esporte. E afirma: "com o tempo, o investimento mostra resultados positivos". Por meio da Bolsa Atleta o Ministério do Esporte garante uma ajuda financeira aos atletas do paradesporto. O valor da bolsa se dá acordo com o grau de atuação esportiva de cada esportista. Bolsa estudantil (R$ 300), nacional (R$ 750), internacional (R$ 1.500) e olímpica/paraolímpica (R$ 2.500) são as categorias disponibilizadas. Jornalismo - Carla Maia deu continuidade aos seus sonhos. Cursa jornalismo numa faculdade do DF. Mesmo ponderando, ao admitir que reaprender a viver bem não é tão simples, a atleta garante no momento em que o portador de deficiência se abre para conhecer pessoas com limitações semelhantes, a vida terá um novo rumo. Vaidosa, a atleta não descuida da beleza. "Recentemente reaprendi a passar lápis de olho. Assim é com tudo", explica a atleta que não se deixa abater, principalmente, com olhares intolerantes. "Saio com os amigos para dançar, ir ao cinema. Sou jovem como outra qualquer", reage, determinada. Ascom - Ministério do Esporte Foto: Aldo Dias

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