Ministério do Esporte Atletas aprovam raias de remo
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Atletas aprovam raias de remo

O Desafio Internacional de Remo foi um sucesso duplo para o Brasil. Os remadores brasileiros subiram no lugar mais alto do pódio em todas provas disputadas. Além disso, as raias importadas que serão utilizadas nas competições de remo dos XV Jogos Pan-americanos foram aprovadas pelos atletas. A prova foi realizada no domingo (29/04) e contou com a participação de quatro países classificados para o Pan: Peru, Argentina, Venezuela, Uruguai e Brasil. "O evento foi um sucesso. As raias foram aprovadas, o que mostra que estamos dando as melhores condições para os atletas", comentou o Presidente do Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos Rio 2007 (CO-RIO) Carlos Arthur Nuzman. O remador brasileiro, Ailson Silva, ficou contente com a qualidade e eficiência do equipamento importado. "Estas raias dão plenas condições aos atletas de competir e ao Brasil de sediar competições internacionais", afirmou. A infra-estrutura local também foi avaliada positivamente pelos atletas estrangeiros. "A pista é linda e estou bastante satisfeito com a organização e a estrutura local. O investimento ajudará para que a competição de remo no Pan seja um sucesso", disse o remador peruano Vitor Aspillaga. A remadora brasileira Luciana Granato também aprovou as raias e ainda elogiou a Lagoa Rodrigues de Freitas por outros motivos. Em sua primeira viagem a cidade maravilhosa, ela se diz encantada com o palco da disputa de remo. "Na hora da concentração, você olha para o alto e ver o Cristo. É tudo muito lindo??. Em tom de brincadeira, a atleta também comentou: "tomara que os atletas dos outros países fiquem olhando a beleza do lugar e se desconcentrem". Raias As raias vieram da Hungria e são consideradas as melhores para competições profissionais. Aprovadas pela Federação Internacional de Remo (Fisa), elas foram utilizadas nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, e estão sendo montadas em Pequim para as Olimpíadas de 2008, pela mesma empresa que armou as do Rio. A remadora Deborah Amorim esclarece a importância do investimento brasileiro feito para o competidor na hora da prova. "A menor distância entre dois pontos é uma reta. Com o balizamento albano, a gente tem certeza de fazer uma reta. Quando as balizas são colocadas a cada 250 ou 500 metros, é muito difícil manter o alinhamento, podendo, o atleta, remar 30 ou 50 metros a mais do que deveria. Isto, em uma prova rápida que depende, às vezes, de milésimos de segundos, faz uma grande diferença", explica. Para o técnico da seleção feminina e do peso-leve masculino, Rodney Bernardes, a importação das raias beneficia o crescimento do remo no País. "Vários atletas têm contato com raias deste nível em outros países. Com certeza, o contato diário com esse tipo de raia vai facilitar e ajudar no desenvolvimento do atleta brasileiro". O técnico também elogiou outros investimentos feitos no local para o Pan, como a dragagem da lagoa, que nivelou a água, e área de escape que, segundo ele, oferece segurança ao esportista por ter um bom espaço para a frenagem do barco. O temporal que caiu na sexta-feira prejudicou o teste de parte do equipamento. Os partidores automáticos, mecanismos hidráulicos que estabilizam os barcos até o momento da largada, não puderam ser usados no evento de domingo. Devido à forte chuva de sexta-feira, os partidores foram retirados e reinstalados no sábado, último dia de treinos. Como nem todos os atletas tiveram a oportunidade de treinar utilizando os partidores, a direção de arbitragem decidiu não testar o mecanismo na competição. O evento também avaliou o trabalho integrado das 10 instituições de segurança do país que serão utilizadas na prova de Remo do pan: Força Nacional, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Bombeiros, Marinha, Defesa Civil, Serviço de Engenharia de Trânsito do Rio de Janeiro, Polícia Civil e Guarda Municipal. Obras As obras do Estádio de Remo da Lagoa estão em ritmo acelerado. Para concluir a construção das arquibancadas desta instalação esportiva do Pan, os 150 homens que trabalham no local não cessaram sequer para receber o evento deste domingo. Dia 31 de maio, os blocos 1 e 3 serão entregues. O segundo bloco, será concluído na primeira quinzena de junho. Apesar da preocupação com o cronograma apertado, o secretário estadual de Turismo, Esporte e Lazer, Eduardo Paes, está confiante do cumprimento dos prazos. Segundo o secretário, as obras do Estádio eram as mais preocupantes das que estvam sob a responsabilidade do governo estadual do Rio. "Apesar de todos citarem o Maracanãzinho como a mais preocupante, nós estávamos mais apreensivos com o Estádio de Remo. Existia um impasse judicial no local há 10 anos, que atrapalhou o início das obras", afirmou o secretário. Confira os resultados Os brasileiros lideraram as competições. Todos os atletas tupiniquins conquistaram o ouro. Na competição de Single Skiff Feminino Peso leve, onde havia duas remadoras brasileiras, teve dobradinha no pódio. Luciana Granato e Deborah Amorim ficaram com o primeiro e segundo lugar, respectivamente. Elas venceram a venezuelana Ana Santoyo, atual campeã sul-americana. Com vantagem de sete segundos, Sobral Júnior e Thiago Gomes venceram a prova Double Skiff Masculino Peso Leve. O segundo lugar ficou com a dupla Victor Aspillaga e Diego Mejia, do Peru, e o terceiro com os uruguaios Rodolfo Collazo e Joe Reboledo. Os brasileiros também fizeram bonito na prova do Dois Sem Masculino. Anderson Nocetti e Allan Bitencourt fecharam a competição com 6min49s, seguidos do Uruguai, com Jhonatan Esquivel e Danil Franggi e do Paraguai, com Arturo Rivarola e Daniel Sosa. Fabiane Schmidt SEPAN - Ministério do Esporte Foto: Bruno Carvalho

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