Acre busca estruturação esportiva com apoio do Ministério do Esporte

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Publicado em Terça, 20 Março 2007 17:55

O governo federal quer dotar o Acre de infra-estrutura esportiva. Esse foi o resultado da audiência realizada na manhã desta terça-feira (20/03) entre representantes da bancada de parlamentares do Acre, coordenada pela deputada Perpétua Almeida, e o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr.. Dentre os benefícios sinalizados pelo ministro estão a ampliação do Programa Segundo Tempo em parceria com o governo estadual. A meta é expandi-lo a estudantes de outros municípios e de comunidades indígenas. Outra ação é a conclusão das obras de quadras poliesportivas em 12 municípios acreanos. Orlando Silva Jr. destacou a importância da articulação dos parlamentares para estruturar emendas de bancada e garantir mais benefícios do governo federal para o Acre. "A idéia seria a estruturação de um trabalho mais forte com debates de valores e da aplicação de recursos para que o estado possa contemplar suas comunidades indígenas", sugeriu. A preocupação com os povos indígenas não pára por aí. "Temos condições de sediar os Jogos dos Povos Indígenas", garantiu a deputada Perpétua Almeida, ao destacar que a população indígena local corresponde a 1,4% da população total do estado. Entre os 550 mil habitantes, cerca de 9.300 pessoas são índios, formados por 12 diferentes povos de línguas Pano, Aruak e Arawá. Outra sinalização do Ministério para o Acre diz respeito a geração de emprego e renda por meio do Programa Pintando a Cidadania. A meta é inaugurar uma fábrica de produção de material esportiva por meio de cooperativas de trabalho. O nome da cidade que abrigará o projeto piloto no estado será decidida em outra reunião da bancada. "O Ministério mandará ao Acre um técnico para fazer estudos da área e ajudar a montar os projetos", afirmou o ministro. Situado na Região Norte do Brasil, o Acre faz fronteira com os estados do Amazonas e Rondônia, e os países Peru e Bolívia. O estado é formado em sua grande extensão por mata intocável, protegida principalmente pelas florestas de proteção integral, reservas indígenas e extrativistas. O modelo de desenvolvimento econômico baseia-se, primordialmente, no extrativismo com destaque para extração de madeira por meio de manejo florestal, o que, teoricamente, garante o uso econômico sustentável da floresta. Carla Belizária Ascom - Ministério do Esporte