Ministério do Esporte Campanha de combate à Aids no Pan é lançada no Rio de Janeiro
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Campanha de combate à Aids no Pan é lançada no Rio de Janeiro

Para combater o avanço da contaminação pelo vírus HIV entre as mulheres, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta quarta-feira (07/03) o Plano de Enfrentamento da Feminização da Aids e outras DST. É a primeira ação especificamente voltada para a questão na América Latina e Caribe. O evento, ocorrido no Rio de Janeiro, também marcou o início da Campanha de Prevenção à Aids e DST nos Jogos Pan e Parapan-americanos. O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., destacou a importância de se aliar os valores inerentes ao esporte ao enfrentamento à doença. "Nada melhor que aproveitar o momento da realização do maior evento esportivo das Américas, que propaga valores afirmativos que fazem parte da alma do esporte, como solidariedade e respeito, para combater o avanço da epidemia entre as mulheres", declarou. A Campanha, que tem como slogan "Vista-se nos Jogos", pretende envolver os atletas na luta contra a doença. Entre as ações previstas durante os Jogos, está a distribuição de KITs com preservativos, camisetas e informações sobre prevenção, além de atividades dentro da Vila Pan-americana. A conscientização da população sobre a importância de uma vida saudável e de uma maior auto-estima para a diminuição de algumas vulnerabilidades associadas à transmissão do vírus e de outras doenças também é um dos focos da Campanha. Durante o encontro, foi ressaltado que o crescimento do índices de contágio entre as mulheres está intimamente ligado à desigualdade entre os gêneros e ao baixo empoderamento do sexo feminino. "No centro da resposta ao enfrentamento à violência sexual contra as mulheres e ao avanço da feminização da doença está a desigualdade entre homens e mulheres. Esta é uma clara demonstração que vale a pena as mulheres se cuidarem e se prevenirem contra a Aids e a outras DSTs.", disse a ministra da Secretaria Especial para Políticas para as Mulheres, Nilcéia Freire. O presidente Lula levantou a bandeira de combate à hipocrisia, que impede um real combate ao avanço da moléstia no País. "É preciso ter mais do que uma lei para enfrentar este problema, é preciso uma mudança de pensamento. Por puro preconceito não debatemos o que se precisa. Somos modernos, mas não temos coragem de falar com nosso filhos sobre vários temas. Nós só vamos avançar com ousadia", afirmou. Lula também destacou que o Brasil está tratando a epidemia como uma questão de Estado, ao contrário de vários países que tem visitado, que não tomaram a iniciativa no momento certo e hoje tem uma parcela considerável de sua população infectada pelo HIV. "Acabou a transferência de responsabilidade. A Aids é uma doença de todos nós", declarou. A representante do Movimento Nacional Cidadãs Positivas, Sílvia Almeida, endossou a atuação governamental frente ao problema de prevenir o avanço da doença e elogiou as políticas públicas da área já implantadas no País. "O Brasil é o melhor país no combate à Aids. Tenho orgulho de dizer que sou brasileira, quando lembro que a expectativa de infectados com o HIV para o ano 2000 era de 1 milhão de pessoas e, hoje, somos pouco mais de 600 mil. Apesar dos vários desafios que ainda temos que enfrentar, acredito no Brasil, acredito no Governo, acredito em nós." Plano O avanço do número de mulheres com HIV tem crescido exponencialmente. Quando a Aids surgiu no Brasil, na década de 80, chegou-se a ter um caso da doença em mulheres para cada 26, 5 homens. Hoje, a proporção caiu e está em 1,5 caso em homens para cada mulher, segundo dados do Programa nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde. Este número é mais assustador quando se analisa os dados entre adolescentes de 15 a 19 anos, onde a infecção entre o sexo feminino supera o masculino. Atualmente, existem no Brasil, atualmente, 208 mil mulheres entre 15 e 49 anos infectadas pelo HIV. Com o lançamento do Plano, pretende-se dobrar o percentual de mulheres que realizam o teste anti-HIV - de 35 para 70%; a redução da transmissão vertical (mãe - filho) para menos de 1% - hoje em 4%; e o aumento da aquisição de preservativos femininos de quatro para dez milhões. A campanha e o Plano são resultado de uma ampla parceria articulada entre a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), o Ministério do Esporte, Ministério da Saúde, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento da Mulher (UNIFEM), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), além de contar com o apoio da Caixa Econômica Federal (CEF), do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), do Comitê Paraolímpico Brasileiro, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Prefeitura do Rio de Janeiro. Fabiane Schmidt Especial para o Ministério do Esporte Foto: Bruno Carvalho / Sepan

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