Ministério do Esporte Equipe de cadeirantes de Belém faz sucesso e dá exemplo de vida
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Equipe de cadeirantes de Belém faz sucesso e dá exemplo de vida

Criada em 1996, a Organização não Governamental All Star Rodas utiliza o esporte como forma de inclusão para 90 cadeirantes de Belém (Pará). Além da pratica esportiva, eles recebem apoio médico, psicológico e oficinas de artesanato e culinária. Na época de sua fundação, promovida por Wilson Corrêa, o Caju, apenas o basquete fazia parte da programação esportiva. Hoje, todos os esportes paraolímpicos são praticados pela All Stars. Muitos são paraatletas profissionais, participantes de competições e estão cotados para os Jogos Parapan-americanos Rio 2007. Outros utilizam o esporte como meio de readaptação a uma vida normal. Caju sempre trabalhou com esporte. Foi jogador de futebol profissional, jogou basquete e depois trabalhou como treinador de atletas e paraatletas. Após sofrer um acidente de carro e ficar seis meses em uma cadeira de rodas decidiu trabalhar apenas com os cadeirantes. O principal objetivo da ONG, segundo seu fundador, é conseguir que os portadores de necessidades físicas tenham uma vida normal. Para isso, ele incentiva que todos voltem a estudar, levando-os em colégios para participações em apresentações esportivas, em aberturas de eventos e em congressos. "Muitos chegam aqui com vergonha de sair, os familiares não permitem que eles estudem, e a ONG faz todo um trabalho para que mudem de idéia e voltem a fazer atividades que eram feitas antes", afirma. O trabalho feito pela ONG conta com a ajuda do Banco da Amazônia. Este é o sexto ano seguido que o patrocínio permite a continuidade do trabalho e o custeio de questões como cadeira de rodas, viagens para as competições e uma cesta básica todo mês. "A parceria com o banco permite que a All Stars Rodas cresça a cada dia. Hoje temos três categorias, a participativa, a escolar e a de alto rendimento. Tudo graças ao apoio", comemora Caju. Uma das atletas destaque da equipe é Jusilene Moraes, a Batatinha. Sua deficiência é de nascimento e ela sempre precisou da cadeira de rodas para se locomover. O esporte é sua paixão. Mesmo dispensada das aulas de educação física no colégio, ela sempre participava das atividades e sempre contou com o apoio dos colegas. Há onze anos uma colega de serviço, também cadeirante, chamou-a para conhecer a All Star Rodas. O entrosamento com o basquete foi grande e ela logo se destacou na quadra. Atualmente, Batatinha é a armadora da seleção brasileira. Com várias conquistas no seu currículo, entre eles o campeonato brasileiro de clubes e o vice campeonato sul-americano pela seleção brasileira, ela pretende realizar o sonho de participar das Para-olimpíadas de Pequim, em 2008. "Vou fazer de tudo para estar nas Olimpíadas, para isso o Brasil tem que ficar entre os três primeiros colocados nos Jogos Parapan-americanos", diz. Com vontade de jogar cada vez mais e melhor, a armadora treina oito horas por dia e adora quando as pessoas reconhecem o seu trabalho. "As pessoas de Belém pedem autógrafos, tiram fotos comigo, isso é muito bom. Um dia estava num restaurante e o dono não deixou eu pagar a conta", conta. Reconhecimento Para o gerente de marketing do Banco da Amazônia, José Valentim Mota Figueira, é importante o apoio que o banco dá para o Projeto da ONG All Star Rodas e, segundo ele, a imagem da instituição só ganha com este apoio. "Eles são os xodós de Belém. A direção do banco está muito satisfeita com o convênio afirmado", afirma. Para Valetim, esse é um projeto completo. Além da parte esportiva, a ONG ensina aos paraatletas a fazerem doces, artesanatos. "Nossa expectativa é que a All Star Rodas venha a se tornar auto sustentável", espera. Rafael Moura Ascom-Ministério do Esporte Na imagem: equipe após treinamento. Crédito: divulgação.

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