Ministério do Esporte Rede Cenesp debate aproximação da ciência e do esporte no Fórum Brasil Esporte
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Rede Cenesp debate aproximação da ciência e do esporte no Fórum Brasil Esporte

A ampliação do número de medalhas de sete para 36 no Taekondo e melhores resultados em desafios em altitude estão entre os resultados do trabalho conjunto entre ciência e esporte no Brasil. As conquistas das universidades de Minas Gerais (UFMG) e de Santa Maria (UFSM) aparecem na avaliação do trabalho realizado pela Rede Cenesp, formada por parceria do Ministério do Esporte com as principais universidades do país, e foram apontadas em mesa redonda do IV Fórum Brasil Esporte nesta quinta-feira (02/11). O evento teve início no dia 1º e segue até o dia 04 de novembro em Belo Horizonte (MG). No debate, coordenado pelo professor Antonio Carlos da Silva, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), as ações da Rede Cenesp junto às confederações esportivas do país. Para o professor, aproximar a ciência do esporte não é tarefa fácil no Brasil. Segundo o professor, que sintetiza a missão da Rede Cenesp como a necessidade de aproximar a ciência do esporte, a relação da academia com o mundo esportivo é, por vezes, "frágil e oscilante". "É preciso acrescentar dados relevantes para treinadores e preparadores físicos utilizarem sobre seus atletas", disse o professor, apontando para as principais dificuldades: necessidade de uma base de dados de longo prazo e uma adesão maior das confederações. A preocupação do professor Antonio Carlos pode refletir o antagonismo das ações governamentais, no caso do Ministério do Esporte e das universidades federais, e o interesse dos vários segmentos esportivos. O trabalho científico propiciou o destaque de vários países no cenário mundial como Cuba, Estados Unidos e Austrália. No Brasil, cerca de cem doutores, além de outros profissionais, dedicam-se em formular métodos e procedimentos que viabilizem todo o potencial dos atletas brasileiros. Taekwondo: de sete para 36 medalhas O Taekwondo foi o principal destaque da Cenesp/UFMG. A modalidade obteve, em seis anos, um salto quantitativo no quadro de medalhas: de sete medalhas em 2000 para 36, em 2006. Dessas, 24 são de ouro. Os bons resultados podem ser reflexo do trabalho desenvolvido na universidade mineira, conforme expôs o professor Luiz Carlos Couto de Albuquerque. Ele explanou todo o trabalho realizado junto aos atletas da Seleção Brasileira de Taekwondo que envolve testes, palestras e treinamentos. O professor qualificou o trabalho como uma visão humanista do atleta, ressaltando ações de psicologia, relaxamento, treinamento mental e auto-eficácia. "Nenhum indivíduo é uma página fechada", disse Albuquerque, depois de enfatizar que todos podem melhorar o que têm de especial, inclusive sua capacidade esportiva e emocional. "O mais importante é a auto realização do atleta, conclui. Altitude A condição adversa de lugares como La Paz, capital boliviana, principalmente pela falta de oxigênio, faz com que muitos times partam do Brasil temendo o pior: a derrota. No entanto, o Cenesp/UFSM desenvolve uma série de treinamentos que ajudam atletas a ter melhor desempenho nessas condições. Os procedimentos ajudam, segundo o professor Luiz Osório Portela, a diagnosticar a performance atlética ao nível do mar e em eventos em altitude elevada. "O que fazemos é expor o atleta a um teste de esforço em uma situação aproximada a de países com alta altitude e ajudá-lo a potencializar seu desempenho", explica Portela. Segundo ele, já foi possível melhorar em até 40% a resistência de atletas nessas condições. Saiba mais: Aliar tecnologia ao desenvolvimento de atletas é apontado como maior desafio do esporte nacional Allan Barbosa Ascom-Ministério do Esporte

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