Ministério do Esporte Estudantes do Paraná e da Bahia colecionam ouros no Campeonato Paraolímpico Escolar
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Estudantes do Paraná e da Bahia colecionam ouros no Campeonato Paraolímpico Escolar

Provas de saúde e de superação marcam o Campeonato Paraolímpico Escolar de Natação e Atletismo. A competição oficial - pioneira na história do Esporte brasileiro - mostra que no esporte escolar também se formam atletas do futuro. O paranaense Jefferson Amaro, 17 anos, e o baiano Arivaldo de Freitas, 13 anos, foram os grandes destaques da natação. Cada um conquistou três medalhas de ouro na natação. Natural de Cambé, cidade da região metropolitana de Londrina, Jefferson Amaro foi campeão nos 100 e 500 metros livre e nos 50 metros de costa. De origem humilde, o nadador é conhecido entre os colegas como "estiloso e super-cabeça", mas alia ao esporte bons resultados também na escola, onde cursa o 2º ano do Ensino Médio. Jefferson perdeu braço e perna esquerdos aos 14 anos, enquanto "surfava no trem". O contato com a natação aconteceu durante as aulas de hidroginástica da fisioterapia O objetivo do jovem agora é seguir carreira de paraatleta na natação. "Com essas três medalhas de ouro estou ranqueado no Paraolímpicos do Futuro para pleitear a Bolsa Atleta estudantil e tenho certeza que serei contemplado", assegura o adolescente, ao afirmar também que jamais abandonará os estudos e que pretende se formar na área de Ciências da Computação. Caso seja contemplado com o patrocínio mensal do Bolsa Atleta, programa desenvolvido pelo Ministério do Esporte, Jefferson pretende investir os recursos no deslocamento que faz cinco vezes por semana entre sua casa e a Associação do Deficiente Físico de Londrina (Adefel), onde pratica natação. "O transporte coletivo ainda não foi adaptado para o deficiente físico. Com os R$ 300,00 do Bolsa Atleta, vou abastecer o carro de meu pai", planeja. O outro destaque do campeonato, Arivaldo Freitas, que conquistou ouros nas categorias 50 e 200 metros livre e 50 metros costa, conta que aprendeu a nadar com "os sustos" que o pai pescador pregava. "Meu pai me jogava na água do mar para eu aprender a nadar", conta. Morador de um dos bairros mais carentes de Salvador, o Gamboa, Arivaldo nasceu com uma deficiência na perna, que precisou ser amputada. Agora, ele pretende pleitear uma vaga no Programa Bolsa Atleta para não mais precisar tirar do dinheiro reservado para o pão e o leite da família o dinheiro da passagem para ir aos treinos. "O dinheiro da bolsa atleta será uma 'mão na roda'", prevê. O Campeonato Paraolímpico Estudantil é promovido pelo Ministério do Esporte e pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) com o apoio do Governo do Estado do Ceará. A competição segue as regras do Comitê Paraolímpico Internacional e conta com recursos destinados através da Lei Agnelo-Piva. Carla Belizária Ascom-Ministério do Esporte

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