Ministério do Esporte Punhobol conquista adeptos e vitórias com apoio do programa Bolsa Atleta
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Punhobol conquista adeptos e vitórias com apoio do programa Bolsa Atleta

Apresentar o punhobol como uma profissão é o desafio e o prazer da estudante gaúcha Luiza Padilha, 20 anos. O esporte milenar, amplamente praticado em países como a Alemanha, conquistou a jovem há 10 anos, mas no Brasil ainda figura como um desconhecido. A irmã gêmea, Mariana, também adotou o exercício como paixão. E o amor pela prática foi longe. Listadas entre as principais atletas do clube gaúcho Sociedade Ginástica Porto Alegre (Sogipa), as duas integram a seleção brasileira de punhobol. Entre os títulos da seleção, dois vice-campeonatos mundiais e um campeonato sul-americano. A Sogipa acumula dois campeonatos mundiais de clubes no esporte. Ainda ignorado em boa parte do país, o esporte, não olímpico, não é novidade unânime. O programa Bolsa Atleta, desenvolvido há dois anos pelo Ministério do Esporte para financiar os esportistas sem patrocínio, beneficia atualmente 20 jogadores do punhobol em todo o Brasil. Na lista, as irmãs Luiza e Mariana. A renda mensal de R$ 1.500,00, oferecida para atletas de nível internacional, como elas, garante treinamentos, deslocamento para as competições e, principalmente, incentivo para a prática. Atualmente, cerca de 1.500 atletas praticam a modalidade no Brasil, principalmente em regiões de forte influência alemã, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e interior do Rio de Janeiro. Apesar da pouca idade, as irmãs já têm quatro anos de seleção. Durante um período, o tempo de exercício foi dividido com o vôlei. A sobrecarga forçou a opção por um deles e o punhobol saiu na frente. Segundo Mariana, a opção pelo esporte foi motivada pela expectativa de futuro que ele dava. Além de leva-la para a seleção brasileira, o punhobol proporcionou a experiência de passar cinco meses na Alemanha, treinando no país que deu origem ao esporte. Segundo Luiza, ainda é difícil conseguir patrocínio devido à baixa popularidade e pouca divulgação do esporte. Graças à bolsa, segundo ela, ficaram facilitadas as participações nas competições. "Com o Bolsa-Atleta agora posso me programar para as competições", afirma. Estudante de Fisioterapia, Luiza diz que sua responsabilidade com o esporte mudou após receber a bolsa. "Com a Bolsa Atleta, o empenho no esporte muda, tenho que conquistar resultados para continuar com ela, e hoje o punhobol é a minha profissão", afirma. Na carreira dividida em antes e depois do ingresso no programa, Mariana lembra do esforço para conseguir pagar as passagens, como venda de camisas do clube e da seleção e de caipirinha nos países em que as competições eram realizadas. "Eles acreditam que a caipirinha feita por brasileiros é melhor, então deu para levantar um dinheirinho", brinca. Recurso para comprar equipamentos Não encontrar resistência devido à altura, 1,55 metro, foi um dos fatores que levou a estudante de psicologia e professora paranaense Luciane Vicente Teilo, 27, à prática do punhobol. Com os treinos e a dedicação vieram os títulos Sul-americano de Clubes e Sul-americano de Seleções, ambos disputados em 2005 no Chile pelo time Duque de Caxias, de Curitiba. Com os títulos na mão, veio a inclusão da atleta na categoria internacional do programa Bolsa Atleta. Com o incentivo mensal de R$ 1.500,00 do programa, a atleta vai poder ajudar nas compras dos materiais necessários para os treinos e pagar as passagens onde serão as competições. As bolas são importadas e custam cerca de 60 Euros. "As viagens são caras e os equipamentos também. Antes, tinha que juntar dinheiro e agora não vou mais precisar", comemora. "Desde o ano passado, quem recebia bolsa ajudava os demais no rateio das viagens para as competições e treinos, que acontecem também em Porto Alegre", lembra. "Agora chegou a minha vez de ajudar", compromete-se. Regras O punhobol é jogado em equipes formadas por cinco atletas - dois na defesa, um no ataque, um levantador e um sacador-. A quadra, de grama, tem medidas de 20 metros de largura por 50 metros de comprimento. Para o toque na bola, é usado o ante braço. A bola pica uma vez no campo adversário antes de ser devolvida. Rafael Moura Ascom-Ministério do Esporte Na imagem: Luiza Padilha (Arquivo pessoal)

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