Ministério do Esporte capacita monitores do Programa Escola Aberta

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Publicado em Sexta, 14 Julho 2006 18:25

Os consultores do Ministério do Esporte que integram o Programa Escola Aberta participam de um encontro com os coordenadores do Programa nesta sexta-feira e sábado (14 e 15/07), em Brasília. O encontro visa preparar os dez colaboradores para uma série de 34 oficinas voltadas para o esporte a serem realizadas nos nove estados que realizam o Escola Aberta. Na programação do encontro estão apresentações sobre o programa, discussões sobre os conceitos de cultura, lazer e esporte criativo, e exercícios. Todo o conhecimento será repassado posteriormente para monitores dos estados que, por sua vez, também multiplicarão as informações para outros monitores. Segundo os coordenadores do Programa Escola Aberta, mais de 15 mil oficinas são oferecidas nas mais de 1,2 mil escolas participantes. Dentre as atividades, estima-se que 15% (mais de 2 mil) sejam voltadas para o esporte. O Programa Escola Aberta, desenvolvido pelo Ministério da Educação e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), prevê, em linhas gerais, a oferta do espaço escolar nos finais de semana para atividades lúdicas com a comunidade. A parceria com o Ministério do Esporte prevê, além da capacitação dos monitores, a distribuição de bolas. Neste ano, 12.600 bolas, produzidas através do Programa Pintando a Liberdade, foram entregues. Cada escola inscrita já recebeu dois kits com uma bola de futebol, uma de futsal, uma de handball, uma de vôlei e uma de basquete cada um. Marcam presença no encontro os representantes do Ministério da Educação, da Unesco e os coordenadores dos estados que fazem parte do Programa. As oficinas terão um dia de duração e serão distribuídas conforme a necessidade nos estados de Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Roraima e Mato Grosso do Sul. Pintando a Liberdade O Programa Pintando a Liberdade oferece aos detentos capacitação profissional em fábricas sociais montadas dentro dos presídios. São produzidas bolas, camisas, redes, bonés, entre outros. Em troca, a cada três dias de trabalho, uma é reduzido em sua pena. Hoje são cerca de 13 mil detentos em 68 unidades de produção em todo o país. Os materiais produzidos são também distribuídos nos núcleos do Programa Segundo Tempo e em associações e entidades não governamentais. Ascom-Ministério do Esporte