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Atletas da Seleção Brasileira de Luta Olímpica passam por bateria de exames
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- Publicado em Sexta, 26 Maio 2006 16:05
Os Centros de Treinamento de Alto Rendimento, complexos esportivos para o desenvolvimento e preparação dos atletas de ponta do país, implantado pelo Ministério do Esporte, já são tidos como referência para os desportistas de todo o Brasil. Até o dia 28 deste mês, a Seleção Brasileira de Luta Olímpica está reunida no CT do Centro-Oeste em preparação para o campeonato Pan-americano e para o mundial da modalidade. São 21 atletas das modalidades Estilo Livre, masculino e feminino e Greco-romana. O treinamento vai além da infra-estrutura para os treinos, oferecida pelo Centro de Treinamento. A Universidade Católica de Brasília realiza diversas avaliações físicas nos atletas. São testes de composição corporal, consumo de oxigênio, força muscular, resistência cardio-respiratória, entre outros, que nunca tinham sido feitos na seleção com tal qualidade. "Detectar o linear ventilatório de um atleta, por exemplo, possibilita que o ponto ideal de treinamento seja localizado, para que o corpo não chegue à fadiga", explica o coordenador do LAFIT da universidade, Roberto Landwher. Segundo o professor, isso possibilita que os preparadores físicos conheçam o ponto de equilíbrio de cada atleta, fazendo com que esse ponto seja elevado durante os treinos, aumentando assim, a resistência física de cada um. "Com esses exames, cada um fica sabendo dos riscos que corre, os limites individuais", diz o lutador de luta livre de 23 anos, Waldecy Silva. O atleta amazonense conta que nunca tinha sido avaliado com tantos recursos. Já Vinícius Pedrosa, de 27 anos, pensa no desempenho. "Hoje em dia não basta treinar. Às vezes o diferencial de um atleta para outro está na potência do corpo e com este tipo de diagnóstico a gente pode saber onde pode melhorar", ressalta o lutador de estilo livre. A Universidade Católica de Brasília é filiada à Rede Cenesp (Centro de Excelência Esportiva), um projeto que tem a parceria do Ministério do Esporte em doze instituições do Brasil. Estas universidades realizam avaliações e geram dados para que as equipes brasileiras possam ter um melhor desempenho físico. "Isso pode garantir a condição fisiológica para a formação de atletas de alto rendimento", diz o preparador físico Alejo Jose Morales. Fabíola Pessoa Ascom-Ministério do Esporte