Ministério do Esporte Atividades paralelas e histórias de superação reúnem os participantes da II Conferência
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Atividades paralelas e histórias de superação reúnem os participantes da II Conferência

Dentre os grandes debates, plenárias e votações de eixos, os participantes da II Conferência Nacional do Esporte - que aconteceu até domingo (07/05) no Marina Hall, em Brasília - aproveitam os breves momentos livres para conhecer outros gestores do esporte de todo o Brasil e participar de atividades paralelas espalhadas pela estrutura do evento. Tem até história de pescador. Alguns delegados, observadores e membros da equipe técnica responsável pela Conferência aproveitam os dias quentes de céu claro da capital federal nos últimos dias para pescar. Debaixo de algumas árvores na área verde em frente ao Marina Hall, às margens do Lago Paranoá, um pequeno grupo de pessoas improvisava linhas de pesca - ou até mesmo trazia varas com molinete de casa. O destaque da brincadeira ficou com Renan Fernandes, do Ministério do Esporte. Os relatos são de que Renan pescou na sexta-feira (5/5) um belo peixão, medindo entre 30 cm e um metro. Renan conta que não foi bem assim. "Que exagero. Eu tava brincando, com uma linha emprestada, e peguei alguma coisa. Mas era grande sim, tinha quase 1,5 kg", conta, com uma ponta de orgulho. Mas o que não faltou também foi gente trabalhando com um largo sorriso estampado no rosto. É o caso do Rizolino, que é técnico do Pintando a Cidadania. O programa leva a capacitação profissional e a oportunidade de geração de emprego e renda para pessoas que saíram do mercado de trabalho e não conseguem voltar, jovens em busca do primeiro emprego, pessoas com deficiências físicas e penitenciários. Eles fabricam materiais esportivos (bolas, camisetas, redes, bandeiras) usados no Programa Segundo Tempo e doados a escolas públicas de todo o país. O Ministério do Esporte fornece a matéria prima, compra a produção e distribui os materiais prontos. Na II Conferência Nacional do Esporte, Rizolino demonstra a costura manual de bolas de seis modalidades - basquete, vôlei, handebol, futebol, futsal e futsal para cegos, com guizos dentro, - no estande do Pintando a Cidadania. Esta é a terceira exposição do Ministério do Esporte em que Rizolino participa. E ele não vê a hora de estar presente em tantas outras mais. "Eu fico feliz demais em estar aqui. A gente tem que mostrar pro país inteiro ações bonitas como o Pintando a Liberdade, mostrar que tem gente trabalhando muito para fazer o Brasil ainda melhor", afirma ele, citando o programa que leva a oportunidade de ressocialização a detentos. História que comoveu a todos contava Macleon de Souza, um jovem de 21 anos do Ceará com muita garra e experiência de vida de poucos. Macleon já foi jogador de tênis, tendo participado de competições em alguns estados brasileiros e hoje luta para dar aulas de Educação Física e comandar um programa sócio-esportivo em sua cidade, Jijoca de Jericoacoara (CE). Ele descobriu, por acaso, que aconteceria uma Conferência Nacional do Esporte em Brasília. Com muita vontade de adquirir conhecimento na área - e também apoio para seu projeto e seus sonhos - Macleon partiu de sua cidade em direção ao planalto central, se dividindo entre caronas, ônibus, vans e muita caminhada. Segundo conta, esteve em 14 cidades desde a quarta-feira (3/5) pedindo apoio em rádios, prefeituras, secretarias municipais e igrejas - além de amigos e pessoas que conheceu na estrada - para chegar a Brasília. Comeu pouco, se decepcionou muito. "Mas não estou cansado nem um pouco, pode?", diz ele. Chegou na capital no sábado, e foi direto para a porta do Ministério do Esporte. "Como o astronauta Marcos Pontes disse, 'tem que ser perseverante'. Cansei de bater nas portas e de não acreditarem em mim. Nada me faria desistir desta viagem", afirma Macleon, contando que veio contra os pedidos da esposa. Já na II Conferência Nacional do Esporte, Macleon havia conversado com grupos do Ceará, do Paraná e do Maranhão - que o levaram para assistir jogos do Campeonato Mundial de Tênis em Cadeira de Rodas, que acontece na cidade simultaneamente à Conferência. E o que vai mudar na vida do jovem batalhador, que traz nas marcas de expressão do rosto as batalhas do dia-a-dia? "As pessoas vão passar a acreditar em mim. Só saio de Brasília quando conversar com o ministro, com o presidente Lula e com quem mais me mostrar as oportunidades que estão disponíveis para mim", afirma, com o espírito de um conferencista do esporte. Luciana Yonekawa

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