Ministério do Esporte II Conferência Nacional do Esporte entrevista o presidente do CBCE
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II Conferência Nacional do Esporte entrevista o presidente do CBCE

Mascarenhas: " a Conferência Nacional do Esporte é um enorme avanço". A II Conferência Nacional do Espore tem contado com o empenho de vários parceiros na mobilização da comunidade esportiva para os debates que acontecem por todo o país desde o início deste ano. Na trilha pelo fortalecimento do esporte no Brasil, o Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE) foi um dos parceiros que se destacaram na contribuição do processo que mobilizou mais de 2.100 municípios em todo o país. Fundado em 1978, o CBCE é uma sociedade de caráter científico que congrega profissionais e estudantes de diferentes áreas do conhecimento pelo interesse no desenvolvimento das Ciências do Esporte. Atual presidente do CBCE, Fernando Mascarenhas é mestre e doutor em Educação Física pela Unicamp e professor da Universidade Federal de Goiás (UFG). Desde o início do ano, Mascarenhas tem levado às conferências a missão da entidade: alargar o diálogo junto aos diversos segmentos representativos do setor esportivo em cada Estado. Em entrevista, Mascarenhas fala sobre entidade, processo de Conferência Nacional do Esporte e participação popular na construção de políticas para o setor. Qual sua avaliação sobre o processo de Conferência Nacional do Esporte? Fernando Mascarenhas - Antes de tudo, há de se dizer que já se podia perceber uma vontade da sociedade brasileira em discutir e decidir os rumos do desenvolvimento do país. Neste particular, temos de saudar a sensibilidade social e política do Ministério do Esporte em inaugurar um processo de democratização do debate em torno do esporte e do lazer. Num setor como o do esporte, onde o que tradicionalmente prevalece é a pouca transparência de gestão, sem dúvida, a Conferência Nacional do Esporte é um enorme avanço. Como o senhor vê esse encontro da sociedade civil, governo e entidades esportivas na discussão de melhorias para o setor? FM - A despeito da heterogeneidade dos segmentos que se fazem representar neste processo, bem como o conflito de interesses presente, julgamos ser importante a participação e o posicionamento do CBCE. Obviamente pautado por uma postura crítica, autônoma e propositiva, sintonizada com a necessidade de construção de políticas públicas que possam contribuir com o desenvolvimento de um país mais justo e que possa beneficiar todo o conjunto da população brasileira, ampliando a oferta e o acesso ao esporte e ao lazer como direito de todos e dever do Estado. Qual a importância do esporte para a sociedade brasileira? FM - Como componente da identidade cultural brasileira e uma das práticas sociais mais significativas da contemporaneidade, quando tratado sob a perspectiva da educação, o esporte possui um potencial enorme para ativar a participação, desafiar o pensamento, melhorar a auto-estima e despertar a confiança. A prática esportiva pode, de tal modo, viabilizar-se como um importante tempo e espaço de sociabilidade e de construção de uma consciência individual e coletiva representativa de uma nova relação entre corpo, conhecimento e sensibilidade, expressão de um projeto de educação cidadã. Qual a papel da CBCE na mobilização da comunidade esportiva para a Conferência do Esporte? FM - O encaminhamento que sugerimos às instâncias da entidade - especialmente, para nossas Secretarias Estaduais - é que buscassem pautar nos estados a discussão sobre a participação do CBCE na Conferência, fomentando o debate e a tomada de posição junto ao conjunto de nossos sócios sobre os limites e possibilidades que se colocam e que se abrem neste processo. Buscamos ainda alargar nosso diálogo junto aos diversos segmentos representativos do setor esportivo em cada Estado, além de construir o exercício de vigilância democrática junto aos gestores municipais e estaduais para que a Conferência - em todas as suas etapas - pudesse se constituir de fato como expressão de um amplo debate com a sociedade civil organizada. Rafael de Castro

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