Ministério do Esporte Torcidas paulistas aprovam projeto anti-violência nos estádios de futebol
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Torcidas paulistas aprovam projeto anti-violência nos estádios de futebol

São Paulo foi escolhida pela Comissão Paz no Esporte para sediar, a partir de março, o projeto piloto para coibir a violência nos estádios de futebol. As torcidas organizadas de times paulistas demonstraram simpatia pelo projeto. As medidas têm como alvo principal os torcedores brigões e promete fechar o cerco a essas pessoas que se dirigirem aos estádios de futebol com a intenção de prejudicar o espetáculo esportivo, causando muitas vezes a morte de pessoas inocentes. De acordo com o diretor da Torcida Independente do São Paulo, Daniel Vilar de Castro, o projeto de combate à violência contará com uma importante colaboração da categoria. Trata-se da realização do primeiro Fórum de Torcidas Organizadas para debater o futebol brasileiro. "Entre os temas que vamos abordar estão a palestra/debate sobre os métodos a serem adotados pelo torcedor para evitar a violência nos estádios", revela o lider. A expectativa da direção da Independente é que o Fórum aconteça antes da realização da Copa. Para Daniel, o estado de São Paulo foi privilegiado para testar o projeto piloto e agora, mais do que nunca, as torcidas precisam estar unidas e colaborar para que os jogos continuem sendo um grande espetáculo e não sejam mais palco de tantas mortes. "Podemos colaborar tanto com a educação dos torcedores quanto na identificação dos principais focos", prontificou-se Daniel. Jânio Carvalho, presidente Mancha Verde, do Palmeiras, acredita que essas ações de combate à violência precisam entrar em vigor o mais rápido possível. Para ele, além da identificação magnética dos torcedores e do acompanhamento passo a passo de cada um deles por câmeras de filmagem sugeridas pela Comissão são tão importantes quanto o aumento do policiamento nas estações de metrô. "As pessoas que frequentam um estádio em dia de jogo chegam em busca de alegria, de festa. Precisamos dar-lhes tranqüilidade e segurança para fazer com que o show continue e tenha um final feliz", defendeu Jânio Carvalho, ao sugerir a implantação de trajetos alternativos de ônibus e abertura de metrôs em esquema de escalas para conter o problema. O esquema de segurança apresentado nesta semana pelo presidente da Comissão e ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, é uma das principais ações para coibir brigas entre as torcidas. A intenção é evitar que as torcidas se encontrem inclusive durante a compra dos ingressos. Para tanto, foram determinadas ações que envolvam a implantação de novos guichês de venda, entradas e saídas dos estádios diferenciadas e a ainda a separação por time dos lugares para assistir ao jogo. Essa divisa seria assegurada com a colocação de alambrados. Todo o trabalho proposto envolverá ações integradas entre o policiamento militar e o Jecrim (Juizados Especiais Criminais), modificações na estrutura dos estádios, sinalização, acesso, circulação, bilheterias, ingressos e cambismo. O aumento do policiamento durante os dias de jogos, inclusive nos pontos de ônibus e nas estações de metrô e trens, também integram a lista das determinações. As atividade inclui um reforço a mais no sistema de segurança: a implantação de juizados especiais criminais dentro dos estádios para acolher os infratores. Agnelo Queiroz está confiante que a ajuda das torcidas organizadas será imprescindível para essa nova fase do futebol brasileiro. "Queremos que a torcidas como a Gaviões da Fiel, Mancha Verde, Independente, Tupe, Jovem do Santos, Ponte Preta e Guarani ajudem o Brasil a transformar espaço do estádio de futebol em um local de alegria, onde crianças, mulheres, idosos e portadores de necessidades especiais possam freqüentá-lo com tranquilidade", disse Agnelo, ressaltando em quem 2007 o projeto será implantado em todos os estádios do Brasil. Carla Belizária

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