Ministério do Esporte Bolsa-Atleta garante dedicação exclusiva de atletas
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Bolsa-Atleta garante dedicação exclusiva de atletas

Oportunidade para ser um campeão
Um grande exemplo da dificuldade que os atletas enfrentam para conseguir patrocínio é aquela pela qual passa a esgrimista Maria Júlia de Castro Herklotz, de 29 anos. Maria Júlia participou das últimas Olimpíadas, em Atenas, apenas com o apoio do clube onde treina - e somente nos quatro meses que antecederam as competições. Ainda assim, a paulista se classificou entre as 20 melhores do mundo. "O que me levou a Atenas não foram os quatro meses de patrocínio e sim 15 anos de muito preparo", desabafa. Esta foi a única vez que teve suas despesas com os treinos custeadas. Maria Júlia começou a lutar esgrima aos quinze anos. Hoje, chega a treinar quatro horas por dia, conciliando com a profissão de arquiteta. Todo o dinheiro que ganha, investe em viagens e competições. "Eu sempre competi e treinei sem patrocínio. A esgrima é um esporte que não tem divulgação na mídia brasileira, daí fica difícil", conta ela. Este ano, Maria Júlia deixou de participar da Copa do Mundo de Esgrima em Cuba por falta de recursos. Hoje, beneficiada com a Bolsa Olímpica, ela poderá se dedicar exclusivamente ao esporte. Outro atleta que dedica a vida ao esporte é o brasiliense Rafael Nascimento Menezes, de 27 anos. Segundo ele, a iniciativa da Bolsa-Atleta chegou em boa hora. "Só quem conhece por dentro o esporte no Brasil do jeito que eu conheço sabe o quanto é difícil conseguir um patrocínio de empresas para dar continuidade aos treinos", lembra. Triatleta, Rafael levou o 3º lugar no Campeonato Pan-americano de Aquatlon (corrida, natação e corrida), que aconteceu em Brasília em 2004. Estudante de Direito, Rafael chega a treinar seis horas por dia, sem contar musculação e fisioterapia. "Não tem como trabalhar. No meu caso - que não tenho renda ou patrocínio - ganhar R$ 1.500 é o incentivo para continuar", diz o atleta que recebe a bolsa internacional. O trialeta enfatiza que no Brasil, muitas vezes, o esporte é visto como diversão, não como um trabalho ou um ideal de vida. Para ele, a Bolsa-Atleta não vai ser apenas uma gratificação, mas um estímulo, um aumento da auto-estima, um reconhecimento dos atletas perante a sociedade. "A gente agora vai ter um respaldo e isso muda a imagem do atleta no país". Fabíola Pessoa

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