Ministério do Esporte Agnelo Queiroz recebe brasiliense campeão dos Jogos Mundiais dos Bombeiros
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Agnelo Queiroz recebe brasiliense campeão dos Jogos Mundiais dos Bombeiros

Carlos Fernando Alves de França, 33 anos, cabo do Corpo de Bombeiroa Militar do DF (CBMDF) foi consagrado o bombeiro mais resistente do mundo em 2005. Lotado na corporação da cidade satélite do Gama, o militar trouxe para o Brasil dois títulos inéditos: além de campeão, ele também quebrou o recorde da prova Ultimate Firefighter, dos World Police Fire Games (Jogos Mundiais para Bombeiros e Policiais), realizada no último 4 de julho, em Quebec, Canadá. Os World Police Fire Games acontecem a cada dois anos. A edição de 2005 reuniu cerca de 10 mil esportistas. Entre eles estão os 96 melhores atletas bombeiros, policiais civis e militares de 52 países em disputa pelo título de militar mais resistente do mundo. O restante dos atletas competiram em diversas modalidades olímpicas como natação, vôlei, atletismo, basquete, futebol, hipismo, esgrima, tiro, pentatlo, handebol e lutas marciais. O Brasil também foi campeão no judô, e, novamente, o mérito é de dois profissionais de Brasília. O tenente Nafes, da Polícia Militar, e o agente da Polícia Civil Alan Blank, foram medalhas de ouro na modalidade, em categorias distintas. A modalidade Ultimate Firefighter foi a que mais chamou atenção nos Jogos. As provas usam como campo de jogo situações específicas para operações de salvamento. Elas mostram com precisão a agilidade e a rapidez no manuseio com os equipamentos com que os bombeiros trabalham no dia-a-dia. Para vencer o World Police Fire Games e conseguir o tempo recorde de seis minutos e trinta e oito segundos, (o melhor tempo - sete minutos e quinze segundos - pertencia a um atleta canadense), o cabo França encarou quatro etapas. Na primeira prova, a de Arrasto de Mangueira com Esguicho de 100 quilos, cabo França teve que arrastá-la por 60 metros. Em seguida, carregou outras duas mangueiras de 15 quilos cada por cerca de 20 metros. Na segunda prova, a de Corrida e Força, França carregou sozinho uma escada de dois lances que, profissionalmente, é carregada por quatro bombeiros. Depois de armar a escada, ele carregou até o quinto andar de um prédio mais 30 quilos nas costas e, chegando no topo, içou por meio de uma corda um peso de 35 quilos. Para descer a escada, o atleta carregou uma conexão, para depois acoplá-la a um divisor da viatura. Essa etapa é finalizada quando, depois de fincar um machado na madeira, o atleta ainda corre 10 metros. "A força de França foi tão grande que os organizadores não conseguiram retirar da madeira o machado fincado por ele", conta orgulhoso o treinador. A terceira prova - Arrombamento e Transporte de Acidentados - é bem mais simples. O bombeiro deu marretadas numa bigorna de 65 quilos, que foi colocada em cima de trilhos sem rodas para deslizar. As pancadas por ele dadas arrastaram-na por cerca de um metro e meio. Depois ele correu um circuito slalom de 10 pneus (mais 10 metros) e ainda arrastou uma vítima de acordo com a técnica profissional de transporte. Já na última prova, a Corrida de Escada, o cabo brasiliense correu com um peso de 30 quilos nos ombros até o quinto andar de uma escada e, depois de colocá-lo em um local estipulado, desceu a escada sem saltar degraus. Ao final da descida, pegou uma moto-serra de 12 quilos, subiu novamente o mesmo trajeto, deixando-a em outro local estabelecido. Ao descer correndo pela segunda vez na escada, terminou a prova correndo 10 metros. O resultado de tanta corrida? A medalha de ouro e o recorde mundial. Ao chegar em Brasília, o Cabo França visitou ao ministro do esporte, Agnelo Queiroz. Acompanhado pelo treinador, o tenente Leite, e pelo coordenador geral dos programas do CBMDF, o tenente coronel Luis Carlos Ribeiro da Silva, o campeão veio comunicar pessoalmente ao ministro sua grande conquista e buscar, como atleta, junto ao governo federal, um apoio maior na divulgação do esporte no país. "O Ministério do Esporte é nosso maior incentivador", afirmou o atleta. A profissão de bombeiro é ensinada em Brasília (DF) pelo Ibavi (Instituto Bombeiros Amigos da Vida), dentro de 10 quartéis da corporação. Graças à parceria com o Segundo Tempo - programa de inclusão social do Ministério do Esporte - cerca de 5 mil crianças carentes recebem gratuitamente, além da prática esportiva, reforço escolar e alimentar. Nesses espaços, os estudantes beneficiados adquirem noções de cidadania e de disciplina militar, aprendendo primeiros socorros e combate a incêndios. "Por meio do esporte e de atividades sócio-educativas estamos despertando o interesse pela carreira militar em crianças que um dia poderão representar o Brasil no esporte ou como um profissional salvando vidas", afirma Agnelo Queiroz. Carla Belizária

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