Ministério do Esporte Partida une artistas e atletas transplantados na campanha "30 Minutos - Pratique Vida
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Partida une artistas e atletas transplantados na campanha "30 Minutos - Pratique Vida

Um sábado de jogos pela atividade física como ferramenta de promoção da saúde. Foi o que aconteceu no último dia 25, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, quando um time formado por estrelas da TV, pelo ministro do Esporte Agnelo Queiroz e por convidados enfrentou um time de atletas com uma história em comum: um transplante, e a prática esportiva como ponto fundamental na recuperação. O jogo foi mais uma atividade de lançamento da campanha "30 Minutos - Pratique Vida" e do Programa Brasil Saudável. Entre os atores que participaram do jogo estão Fabio Villa Verde, Oscar Magrini, Marcelo Castione, Eduardo Galvão, Nicola Siri e Juan Alba. Dentre os atletas transplantados, sete receberam um novo coração, cinco são pacientes de fígado, dois de medula e três de rim. Todos mostraram em campo o sucesso de sua recuperação com a ajuda do esporte. O objetivo da campanha "30 Minutos - Pratique Vida" é incorporar a prática de atividades físicas ao cotidiano das pessoas, como forma de promoção de saúde. Como disse o ministro Agnelo, o esporte não é feito apenas de competição. "O esporte é uma política pública, porque promove a qualidade de vida e o desenvolvimento humano", propagou o ministro. De acordo com ele, ainda, estudos da Organização Mundial da Saúde (OMC) afirmam que a cada U$ 1 investido no esporte, U$ 3,2 são economizados na saúde. Abrindo a rodada de jogos da tarde, dois times do Segundo Tempo, programa de inclusão social do Ministério do Esporte, mostraram 22 meninos de 12 anos dando um show de saúde em campo. As equipes do Ibav (Instituto Bombeiros Amigos da Vida), do Recanto das Emas, e do Maringá Esporte Clube, do Guará, se enfrentaram em uma partida com dois tempos de 30 minutos, no espírito da campanha do Ministério do Esporte. O placar final de 1 a 1 deu a vitória a todos em campo. Para Carlos Alberto, coordenador do Segundo Tempo/Ibav, "o futebol trabalha o imaginário da criança. Nosso trabalho é social, mas todo garoto que bate uma bolinha sonha em ser um jogador profissional. Aproveitamos isso para ensinar cidadania, respeito, solidariedade e trabalho em equipe." Tais valores são pregados também por Alaor Capela, monitor do núcleo do Maringá Esporte Clube, que leva o futebol pelo Programa Segundo Tempo a 150 alunos. "O nosso interesse é tirar as crianças da rua e colocá-los para praticar esporte", conta Alaor. Craque e xará de um dos maiores craques brasileiros na atualidade, Robinho (12 anos), contou que joga futebol cinco dias por semana. "Para mim futebol é alegria, é saúde, é diversão, é tudo de bom!", enumerou o garoto, uma das promessas no esporte da equipe. Na torcida do Estádio Mané Garrincha, cerca de 400 crianças e adolescentes do Programa Segundo Tempo em parceria com a ONG Pró Brasil, atendidas nos núcleos Bunge, Recanto dos Jovens e Céu Azul, se dividiram no jogo entre os colegas do Programa Segundo Tempo. Porém, torceram efusivamente pelo time dos artistas e do ministro do Esporte. "Nunca viemos a um estádio, só conhecíamos o Mané Garrincha de ouvir falar. É muito bom poder ver os artistas da TV lá no campo", contavam, ao mesmo tempo, Ana Paula (13 anos), Igor e Bruno (12), seguidos por muitos colegas, muito empolgados com o passeio. Durante o jogo, outra surpresa para as crianças do Segundo Tempo: os atores Fábio Villa Verde e Rodrigo Castione entregaram brindes e distribuíram autógrafos para os torcedores mirins. Bom Exemplo em campo - Todo exercício precisa da supervisão de um profissional - e alguém com as regras do jogo na cabeça. O segundo jogo da tarde teve como convidados três árbitros da Federação Brasiliense de Futebol. Sandro Ricci (árbitro), Jeferson Gonçalvez (primeiro assistente) e André Bezerra (segundo assistente) cederam o sábado para a Campanha "30 Minutos - Pratique Vida". "Mesmo que um ato simbólico, poder apitar o jogo de hoje é uma contribuição que muito nos alegra em oferecer à campanha", contou Sandro. O time formado por estrelas da TV e convidados, dentre eles o ministro Agnelo, estava muito empolgado com a campanha - e em participar do jogo de lançamento do programa. "Essa iniciativa do governo é muito importante. O esporte me deu uma qualidade de vida fundamental. O preparo físico foi o que me ajudou a agüentar o transplante que fiz", afirmou Norton Nascimento, um dos artistas que mais simbolizam o benefício da prática esportiva. Oscar Magrini, um dos maiores goleadores da equipe, deu o recado à população. "30 minutos praticando vida! Isso não custa nada! Quem não pode ir à Academia pode fazer um alongamento e uma caminhada... Isso é muito vantajoso para a saúde", declarava Magrini a todos. "Mostrar às pessoas que é possível fazer atividades físicas sem gastos maiores. É isso que queremos. As pessoas podem começar a fazer as atividades e, em apenas 3 meses, deixam de ser sedentárias. Essa será uma campanha duradoura, mas a primeira fase é estimular as pessoas a mudar radicalmente seus hábitos e fazer atividades físicas regularmente", completou o ministro do Esporte. Agnelo Queiroz, aliás, deu um ótimo exemplo de condicionamento físico: ele e o ator Nicola Siri foram os únicos a jogar os dois tempos de 30 minutos sem serem substituídos. Lições de vida pelo esporte - Dentre os atletas transplantados, muitas são as histórias emocionantes de vitória e recuperação. Uma delas tem Heraldo Riehl, de 36 anos, que em 2003 ficou 47 dias na UTI esperando, em caráter prioritário, por um doador de coração. Heraldo, que antes da cirurgia já praticava esportes, aumentou a prática e este ano deve representar o Brasil nos Jogos Mundiais de Transplantados, que acontece no Canadá a partir do dia 15 de julho. Para Heraldo, a prática esportiva é fundamental para a boa saúde. Para ele, a atividade física é essencial não só para a recuperação, mas para a qualidade de vida. E manda um recado: "Se você é um 'saudável sedentário?, não procure desculpas, pratique uma atividade física, cuide de sua saúde." Paulo Teixeira (48), passou dois anos na fila por um fígado. Apesar das freqüentes sessões de hemodiálise, praticava esporte regularmente e diz que isso foi fundamental no processo pós-operatório. Devido a complicações no transplante, em 1999, diz que só sobreviveu graças à musculatura que adquiriu com a prática esportiva. "Meu condicionamento físico foi um fator determinante para eu ter me recuperado física e mentalmente", conta Paulo, que recentemente correu a meia maratona (21 km) do Rio de Janeiro. Haroldo Costa, 39 anos, é o outro atleta transplantado que vai para os Jogos Mundiais no Canadá. Depois de 9 meses de hemodiálise em 1997, foi salvo pela grandiosidade de sua família: tem oito irmãos. Uma delas, Salete, doou a ele um dos rins. Depois da operação, Haroldo ganhou cinco medalhas apenas nos Jogos Sulamericanos de Transplantados que aconteceu na Argentina no ano passado. "Meu interesse no jogo de hoje é inspirar outras pessoas. Quero que elas nos vejam e pensem, 'poxa, um dia desses eles estavam passando por uma cirurgia seríssima e hoje são atletas??. Quero que elas sigam, como eu, a primeira orientação médica que tive depois do transplante: 'pratique esporte?", Haroldo dá o recado. Mas calma, leitor, não se canse ainda: as atividades físicas diárias também podem ser de baixo impacto, como as praticadas por Sidnei Nelime, primeira pessoa no mundo a passar por um transplante duplo intervivos. Em 24 horas de cirurgia, 24 médicos transplantaram 65% do fígado e o rim esquerdo do único filho de Sidnei, à época com 24 anos, para o pai. A operação foi destaque da Lancet, da Inglaterra, a mais importante revista médica do mundo. Hoje, outros quatro transplantes como o de Sidnei já foram, realizados no mundo: três no exterior e mais um no Brasil. Depois da operação, Sidnei passou a fazer caminhadas e a freqüentar a academia três vezes por semana, por cerca de 45 minutos. O jogo acabou com uma surpresa para todos: o público presente viu o time dos atores, ministro Agnelo e convidados vencer os transplantados pelo espaçado placar de 11 a 3. Mas pouco importam os números: no fim das contas, quem ganha é a prevenção através da prática esportiva. "Pessoas com a agenda lotada, com restrições à atividade ou gente que simplesmente nem pensa nisso: 30 minutos espalhados pelo dia são suficientes para vencer o sedentarismo", dá o recado o ministro do Esporte. "30 Minutos - Pratique Vida" - O projeto faz parte da Campanha do Bom Exemplo - Essa Moda Pega, a maior parceria em comunicação feita pelo governo federal, já dentro do espírito das Parcerias Público-Privadas (PPP's). Uma das metas do programa é a criação de 120 núcleos do Brasil Saudável em todo país. Os núcleos põem em prática as diretrizes e ações previstas na Estratégia Mundial sobre Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde, já que os números são preocupantes. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca) e a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, cerca de 40% da população adulta de 16 capitais brasileiras não fazem nenhuma atividade física. "Queremos, através da prática regular da atividade física, dar mais energia aos jovens, aumentar a produtividade diária dos trabalhadores e diminuir a dependência de idosos de hospitais e remédios", explica o ministro Agnelo Queiroz. Luciana Yonekawa e Caroline Coelho

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