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Brasil Open de Tênis em Cadeira de Rodas promove integração social de portadores de deficiência

Depois das 33 medalhas nas paraolimpíadas de Atenas, os atletas portadores de deficiências continuam conseguindo vitórias na inclusão social através do esporte. A bola da vez é rebatida pelas raquetes dos participantes da 6ª edição do Brasil Open de Tênis em Cadeira de Rodas, que acontece em Brasília entre os dias 13 e 17 de abril. O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, prestigiou ontem (16/03) a abertura do evento. As competições são disputadas por três categorias de atletas especiais. Da categoria "A", chamada "maindraw", fazem parte os atletas chamados "pára": atletas que têm o movimento das pernas prejudicado, mas controle total sobre os membros superiores (do tórax para cima). Os atletas da categoria "B" - chamada "second draw" - são os "quad", atletas com dificuldade de movimento em três membros. A terceira categoria é a de atletas até 18 anos - que não são divididos em A e B. Uma das estrelas da competição é Carlos Alberto Santos, de 35 anos, que treina em Brasília e pratica a modalidade há 4 anos. Antes de ir às paraolimpíadas de Atenas em 2004, "Jordan" foi da seleção brasileira de basquete em cadeira de rodas de 1990 a 2003 - o apelido "Jordan" vem do jogador americano Michael Jordan. A convite de um outro jogador de basquete, Jordan conheceu o tênis em cadeira de rodas, na escola de Cláudia Chabalgoity, em Brasília. "Na época eu ainda estava muito envolvido com o basquete, não conseguia ter uma seqüência de treinamentos no tênis. No início de 2003, a Cláudia já tinha o projeto Inserir em funcionamento, e me deu um desafio: conseguir a vaga para as paraolimpíadas através do tênis, e não do basquete, que já era uma certeza". A aposta na raquete deu certo e Jordan já chegou a primeiro lugar no ranking brasileiro, tanto na categoria simples quanto em dupla. Este ano, o atleta vai disputar seu segundo mundial: "espero ser um dos principais da seleção", conta ele, "em três anos de tênis, já conquistei mais no esporte do que em todos os anos de basquete". Além dos jogos, várias ações paralelas de integração com a comunidade e incentivo à prática do tênis por cadeirantes vão fazer parte do Brasil Open deste ano. Uma das atividades mais interessantes serão as partidas de uma categoria de demonstração chamada Up and Down ("Acima e Abaixo", em inglês). Desses jogos participam duas duplas, formadas por um atleta cadeirante e um atleta andante. Várias personalidades foram convidadas para o evento, dentre elas o ministro Agnelo Queiroz. Para Agnelo, "a excelência na organização do Brasil Open consolida a participação do país no circuito mundial da modalidade". O torneio foi incluído no calendário oficial da Federação Internacional de Tênis (ITF) em 2002 e hoje faz parte do seleto grupo dos 12 melhores da Federação. "O Brasil Open dá a oportunidade para que mais atletas brasileiros se relacionem com atletas estrangeiros de maior nível no esporte e para que o público conheça a beleza do tênis em cadeira de rodas", disse o ministro. Cláudia Chabalgoity é uma ex-tenista de Brasília, que em 1999 criou uma empresa de promoções especializada em competições de tênis em cadeira de rodas - a única do continente sul-americano. Ela é a responsável pelo Programa INSERIR, que oferece aulas e infra-estrutura gratuitas para atletas cadeirantes. A Cláudia Chabalgoity Promoções (CCP), em parceria com a INSERIR Inclusão Social, são as responsáveis pela organização do Brasil Open de Tênis em Cadeira de Rodas. Para a ex-tenista e entusiasta do terceiro setor, o torneio de 2006 será um dos melhores do mundo. "Estamos na ponta. Somos o único país da América do Sul a promover a chave feminina, e a ter o Junior Camp, uma clínica que a Federação Internacional virá promover", diz Cláudia, que completa: "nosso objetivo é dar oportunidade ao atleta. O mais difícil é fazê-los sair de casa e vencer os preconceitos". Assim também pensa o atleta Carlos Alberto "Jordan", "o tênis te dá a chance de se divertir no fim-de-semana, ir para o clube e jogar com um atleta que seja cadeirante ou que caminhe normalmente. Isso não é uma dificuldade, é uma oportunidade". Segundo ele, as grandes dificuldades são conseguir apoio para adquirir os equipamentos da modalidade, e conseguir apoio para as competições do circuito internacional, que acontecem quase todas no exterior. Em 2006, Brasília será sede do Mundial de Tênis em Cadeira de Rodas. Segundo o ministro Agnelo Queiroz, o Mundial é uma vitória da competência na organização do Brasil Open. Mas, ele garante que é preciso fazer o "dever de casa": "devemos ir ao clube assistir aos jogos do torneiro deste ano e do mundial, ano que vem, e prestigiar esse evento maravilhoso". O Brasil Open de Tênis em Cadeira de Rodas acontece na Academia de Tênis de Brasília (setor de clubes norte), de 13 a 17 de abril. A previsão mínima é a de quatro rodadas por dia, sempre a partir das 10hs da manhã. Participam do torneio em torno de 60 atletas nacionais e internacionais. A entrada é franca. Além das partidas, também haverão ações paralelas como visitas para alunos dos ensinos fundamental, médio e superior, cursos, e exibição de vídeos sobre o tênis em cadeira de rodas e a inclusão social de portadores de deficiência física. Luciana Yonekawa
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