Ministério do Esporte Moçambique assina acordo com Brasil para adotar programas sociais
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Moçambique assina acordo com Brasil para adotar programas sociais

Brasília, 03/11/2004 (Ascom/Agência Brasil) - Moçambique adotará dois programas brasileiros de inserção social, coordenados pelo ministério do Esporte, o Pintando a Liberdade e o Segundo Tempo. O acordo de parceria assinado entre os dois países hoje inclui a doação de 250 bolas, dois mil uniformes, mil pares de tênis e equipamentos para uma fábrica de bolas a ser instalada em Maputo, capital moçambicana. No Brasil, o Pintanto a Liberdade conta com 62 unidades de produção de material esportivo que empregam 12,7 mil detentos. Eles recebem salário e são abonados em um dia de pena a cada três dias trabalhados. O material produzido pelos detentos é doado a escolas públicas. Este ano já foram produzidas 900 mil bolas de futebol de campo, futebol de salão e basquete. O material beneficia hoje 18 milhões de alunos das escolas públicas. Os detentos aprendem a produzir outros produtos esportivos como redes, raquetes de tênis de mesa, bandeiras, mochilas e uniformes. A matéria-prima das unidades de produção do Pintando a Liberdade tem a mesma qualidade do material usado pelas empresas de marcas esportivas comerciais e saem por menos da metade do preço. Uma bola produzida por um detento custa, em média, R$ 17, e na iniciativa privada o mesmo produto pode custar mais de R$ 40. O outro programa a ser adotado em Moçambique, o Segundo Tempo, atenderá inicialmente mil crianças e adolescentes de áreas carentes do entorno de Maputo. Segundo o ministro do Esporte moçambicano, Joel Libombo, a iniciativa vai resgatar a auto-estima das crianças e de seus pais, todos traumatizados pela guerra civil que até 12 anos atrás assolou o país. "O programa vai contribuir também para que a qualidade de vida das próximas gerações seja superior", disse Libombo. No Brasil, o Segundo Tempo é realizado com a parceria de escolas municipais e estaduais e também da sociedade civil. Os estudantes ocupam o tempo livre com prática esportiva, atividades culturais e aulas de reforço escolar. Além disso, as crianças recebem lanche e transporte. O programa atende hoje 800 mil crianças e adolescentes. A meta é chegar a três milhões de jovens até 2006. De acordo com levantamento do ministério do Esporte, alunos do Segundo Tempo têm melhor desempenho na escola e se sentem mais estimulados. Com isso, diminui a fuga de alunos, conhecida como evasão escolar, nas escolas participantes. Além disso, os professores de educação física se qualificam melhor e a estrutura esportiva das escolas públicas é incrementada. Os dados indicam ainda que os índices de violência, trabalho infantil e desnutrição são menores nas áreas onde o programa é implantado. "Claro que, com o contato com a atividade esportiva, o jovem se desenvolve melhor no esporte. Mas o objetivo maior é formar um cidadão integral", afirmou o ministro do Esporte, Agnelo Queiroz. Lana Cristina, repórter da Agência Brasil
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