Ministério do Esporte Modelo de inclusão pelo esporte é adotado por Moçambique
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Modelo de inclusão pelo esporte é adotado por Moçambique

Brasil e Moçambique estão unidos, a partir de hoje, através de programas esportivos-sociais. Os ministros do Esporte do Brasil, Agnelo Queiroz, e de Moçambique, Joel Matias Libombo, assinaram esta tarde, em Brasília, um convênio de cooperação entre os dois governos. O ato permite a implementação de programas brasileiros ( o Segundo Tempo e o Pintando a Liberdade ) naquele País, onde serão beneficiados mil crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos, além de 400 pessoas que serão treinadas para o trabalho de fabricação de bolas. Agnelo Queiroz e Joel Libombo visitaram um dos núcleos do programa Segundo Tempo, na Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef). Cerca de 400 jovens carentes que participam desse núcleo receberam com festa os dois ministros. Os alunos são moradores do Varjão, um assentamento de Brasília, localizado na periferia do Lago Norte, área nobre da Capital Federal. Ao conferir de perto os alunos em atividades esportivas, Joel Libombo, declarou ser um exemplo a determinação do Governo Brasileiro em ajudar os mais necessitados. "Uma mera atividade esportiva tem um alcance incalculável de desenvolvimento humano. Gostaria de agradecer ao ministro Agnelo Queiroz pela grande oportunidade de crescimento que está assegurando aos jovens do meu país", disse. Com a assinatura do acordo, o Brasil está exportando política pública de inclusão social. Além de transferência de tecnologia, o Ministério do Esporte enviará também ao país africano 250 bolas produzidas por detentos brasileiros, 2 mil uniformes e mil pares de tênis. O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, espera, até o final do ano, fechar outras parcerias com os governos de Angola e Haiti. As negociações começaram em janeiro, após viagem do Presidente Lula aos países africanos para reativar acordos de cooperação entre as duas nações. Com a parceria, o governo moçambicano espera melhorar o sistema educacional do País e aumentar a geração de empregos. No Brasil, o Programa Segundo Tempo atende hoje 800 mil crianças, que utilizam mais um turno escolar para prática de esportes, reforço escolar e realização de atividades culturais. A meta é alcançar 1 milhão de jovens até o final deste ano e 3 milhões até o final de 2006. Em Moçambique, serão atendidos mil jovens e adolescentes entre 7 e 17 anos, residentes em áreas de maior carência econômica e social no entorno da capital Maputo. O Brasil também estará montando no país africano uma unidade industrial para produção de bolas, por meio do programa de reinserção social Pintando a Liberdade. O programa prevê a instalação de uma fábrica de bolas no Centro Juvenil de Artesanato Mozart, também em Maputo, onde membros da comunidade, que cumprem penas alternativas impostas pela Justiça moçambicana, poderão trabalhar com direito a uma remuneração. Nos próximos 90 dias, o governo brasileiro enviará técnicos para Moçambique para treinar 400 pessoas, que poderão produzir cerca de 7,5 mil bolas por ano, de cinco modalidades diferentes, beneficiando cerca de 150 mil jovens. No Brasil, o Pintando a Liberdade já gerou 12,7 mil empregos e alcança a produção de 1 milhão de bolas e 600 mil uniformes por ano, nas 62 penitenciárias que participam do programa em todo o país, entre elas, a Febem, em São Paulo (SP) e a Penitenciária de Ênio Pinheiro, ao lado do Complexo Urso Branco, em Porto Velho (RO). Para montar a fábrica em Moçambique, o Ministério do Esporte enviará equipamentos como compressores, máquinas de corte e laboratório de serigrafia. Hoje, Moçambique não confecciona qualquer produto, importando da África do Sul todo o material necessário para a prática esportiva no país. A parceria também trará economia ao país africano. Cada bola importada hoje pelo país custa, em média, US$ 55. Com produção própria artesanal, o custo cairá para US$ 6, uma economia de 90% para o governo. O programa em Moçambique será avaliado durante 18 meses por técnicos do Ministério do Esporte e do PNUD (ONU). Antes da parceria, o Ministério enviou também para cada um dos cinco países africanos cerca de 900 bolas para prática esportiva. A cooperação entre Brasil e Moçambique no setor esportivo social é resultado da viagem do Presidente Lula à África, quando o governo brasileiro anunciou o interesse em aumentar os programas de intercâmbio com vários países do continente. O projeto, que tem o aval do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD) e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), estará em vigência até junho de 2006. Serão investidos pelo Ministério do Esporte cerca de 180 mil de reais, o equivalente a 60 mil dólares, calculados à taxa de câmbio das Nações Unidas de outubro de 2004. O núcleo do Segundo Tempo será instalado no distrito de Boane (distante 30 Km da capital Maputo). O local dispõe, além de instalações esportivas diversas (campo de futebol, pista de atletismo e quadra), de salas de aula onde podem ser desenvolvidas as outras atividades do programa. Cerca de 40 mil multiplicadores deverão ser treinados para a implementação do Segundo Tempo. Aída Carla e Carla Belizária
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