Ministério do Esporte Ouro no futebol encerra melhor participação em Paraolimpíadas
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Ouro no futebol encerra melhor participação em Paraolimpíadas

Atenas, 29/09/2004 (Ascom/Globo Online) - O Brasil encerrou nesta terça-feira sua melhor participação na história dos Jogos Paraolímpicos. Em 11 dias de competição em Atenas, a delegação nacional conquistou 33 medalhas, sendo 14 de ouro, 12 de prata e sete de bronze, uma campanha bastante superior a dos Jogos de 1984 (realizado em duas cidades, Stoke Mandeville, na Inglaterra, e Nova York, nos Estados Unidos), até então o melhor desempenho nacional, com 28 pódios (sete ouros, 17 pratas e quatro bronzes). Comparando com as Paraolimpíadas de Sydney, o crescimento é de 50% no geral, já que há quatro anos o país ganhou 22 medalhas (seis ouros, dez pratas e seis bronzes). No quadro de medalhas em Atenas, o Brasil ficou em 14º lugar. A China teve o melhor desempenho (63 ouros, 46 pratas e 32 bronzes), seguida por Grã-Bretanha e Estados Unidos. No último dia de provas na capital grega, o Brasil brilhou com a conquista da medalha de ouro no futebol de cinco (para deficientes visuais), vencendo a Argentina na decisão. O jogo terminou 0 a 0 e a vitória saiu nos pênaltis (3 a 2). O futebol subiu ao pódio também na outra modalidade disputada nas Paraolimpíadas (times com sete jogadores, para paralisados cerebrais), com a prata obtida nesta segunda-feira. Clodoaldo e Ádria, os heróis paraolímpicos do Brasil Mas os esportes em que o país mais se destacou em Atenas foram o atletismo e a natação, de onde saíram os dois heróis paraolímpicos brasileiros: a velocista Ádria Santos, que se tornou a maior medalhista nacional na história dos Jogos, e o nadador Clodoaldo Silva, dono do melhor desempenho em Atenas, com seis ouros e uma prata. Nos Jogos Olímpicos de Atenas, o fenômeno americano Michael Phelps se destacou com seis ouros e dois bronzes. Um mês depois, Clodoaldo teve desempenho parecido: venceu nos 50m borboleta, 150m medley, revezamento 4x50m medley, 50, 100 e 200m livre, ficando em segundo lugar no revezamento 4x50m livre. Mas o brasileiro rejeita qualquer tipo de comparação. - Cada um tem que ser reconhecido por seus próprios méritos. Eu não sou o Michael Phelps brasileiro, e sim o Clodoaldo do Brasil - disse ele nesta segunda-feira, após ganhar os dois últimos ouros. Com as três pratas e um bronze que tinha ganho em Sydney, Clodoaldo é um dos maiores atletas paraolímpicos brasileiros, somando 11 no total. Mas até o supercampeão das piscinas tem de tirar o chapéu para Ádria Santos. Em Atenas, a velocista ganhou "apenas" três medalhas - ouro nos 100m rasos e prata nos 200m e 400m rasos -, o suficiente, no entanto, para se tornar a maior vencedora do Brasil em Paraolimpíadas, entre homens e mulheres. Competindo desde os Jogos de Seul-1988, Ádria acumula 12 medalhas, sendo quatro de ouro (o tricampeonato dos 100m rasos e outro nos 200m, em Sydney) e oito pratas. Ádria foi o expoente de uma equipe vencedora nas pistas de Atenas. Quase a metade das medalhas brasileiras foi conquistada pelo atletismo, que subiu ao pódio 16 vezes: cinco ouros, seis pratas e cinco bronzes. Além de Ádria, os outros campeões paraolímpicos do atletismo brasileiro são André Garcia (200m), Antônio Delfino (200m e 400m) e Suely Guimarães (lançamento de disco). A natação foi o segundo esporte com mais pódios: 12. Além das sete medalhas de Clodoaldo Silva, o Brasil ganhou ainda um ouro (Fabiana Sugimori, nos 50m livre), três pratas e um bronze. O judô também deu alegrias para o país, com o tricampeonato paraolímpico de Antônio Tenório, na categoria 100kg, além de uma prata e um bronze. Informações da Globo OnLine
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