Ministério do Esporte Ministério do Esporte leva programas de inclusão social ao Haiti
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Ministério do Esporte leva programas de inclusão social ao Haiti

Brasília, 22/09/2004 (Ascom/ME) - O governo brasileiro, depois de promover o amistoso da Seleção Brasileira no Haiti - a república mais pobre da América Latina, prepara novas ações de apoio às comunidades daquele país. Uma equipe do Ministério do Esporte esteve em Porto Príncipe, na semana passada, para implantar dois programas de inclusão social do Ministério: o Pintando a Cidadania e o Segundo Tempo. O Programa Pintando a Cidadania teve origem no Pintando a Liberdade, que ajuda na ressocialização e profissionalização dos detentos do sistema carcerário brasileiro com a utilização da mão-de-obra destes na produção de material esportivo. No Pintando a Cidadania, esse trabalho é desenvolvido pela comunidade. O material produzido é utilizado em projetos sociais do governo federal, como o Programa Segundo Tempo, também do Ministério do Esporte, que promove a inclusão social de estudantes dos ensinos fundamental e médio, por meio da prática esportiva em horário oposto ao turno escolar. . O gerente do programa Pintando a Liberdade, Gerêncio Nelcyr de Bem, que fez parte da equipe do Ministério do Esporte, explicou que o convênio entre os dois países terá a duração de 18 meses e será nos mesmos moldes dos já realizados com Angola e Moçambique para a implantação do programa Pintando a Liberdade. O governo brasileiro oferecerá a matéria-prima (maquinário) e fará a capacitação dos monitores, e, em contrapartida, o governo haitiano arcará com os custos da mão-de-obra. A novidade fica por conta da ajuda oferecida pelos representantes da Unicef e da Unesco que vão monitorar, acompanhar e capacitar as pessoas envolvidas nos projetos a serem desenvolvidos pelo Ministério do Esporte no Haiti. O programa Pintando a Cidadania será desenvolvido no município de Croix de Bouquets, próximo à capital Porto Príncipe, no Centro de Treinamento da Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Educação Cívica. A nova fábrica deverá envolver a mão-de-obra de 250 a 300 pessoas do município. A produção deve chegar a 7.500 bolas de cinco modalidades (futebol de campo, futsal, vôlei, basquete e handebol) no período de um ano e meio. O material será suficiente para atender a 145 mil jovens haitianos. Já o programa Segundo Tempo irá instalar três fábricas no Haiti: no Ginásio de Esportes Vincent, administrado pela Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Educação Cívica; na escola pública Luciée Marie Jeanne, de ensino fundamental e médio, onde estão matriculados 1.200 alunos e no município de Croix de Bouquets onde estará a fábrica do Pintando a Cidadania. A ação do Ministério do Esporte atende ao interesse do governo haitiano em formular uma política nacional do esporte, nos mesmos moldes do Brasil, com a ampla participação da sociedade. Além do gerente do programa Pintando a Liberdade, Gerêncio de Bem, a equipe do Ministério que esteve no Haiti contou com a presença da gerente do programa Segunto Tempo, Marisa de Castro Mendes e o assessor internacional do Ministério do Esporte, Luiz Garcia Júnior. Tropas brasileiras no Haiti - Desde junho, o Brasil mantém em Porto Príncipe 1.200 militares na Força de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU). O Brasil foi convidado pela ONU para liderar o grupo de 6.700 militares de vários países, que tem a missão de restabelecer a paz e assegurar a ordem no país que enfrenta uma crise social e política desde a queda do presidente Jean-Bertrand Aristide. Pintando a Liberdade - O programa do Ministério do Esporte, em parceria com o Ministério da Justiça, mantém atualmente 53 unidades de produção em 25 Estados e no Distrito Federal e emprega a mão-de-obra de 12.700 detentos. O Pintando a Liberdade já produziu mais de 700 mil itens, como bolas de futebol de campo, de futsal, basquete, redes, raquetes de tênis de mesa, bandeiras, mochilas e informes. Até o ano passado, o programa forneceu material esportivo para cerca de 12 milhões de crianças, através de convênios com prefeituras para atendimento de escolas do ensino fundamental. Segundo Tempo - O governo dispõe ainda do Programa Segundo Tempo, que hoje possibilita o acesso de cerca de 800 mil estudantes da rede pública de ensino a práticas esportivas. A ampliação do programa, que pretende atingir um milhão de crianças e adolescentes em 600 municípios do país, depende da adesão de novos parceiros com prefeituras e instituições não-governamentais e busca estender o tempo do estudante na escola, retirando-o de um convívio social muitas vezes adverso. Aída Carla
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