Ministério do Esporte Clodoaldo Silva ganha o ouro nos 200m e retoma recorde mundial
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Clodoaldo Silva ganha o ouro nos 200m e retoma recorde mundial

Brasília, 21/09/2004 (Ascom/CPB)- Dia de mais vitória em Atenas. O cobra d?água Clodoaldo Silva bateu mais dois recordes: um mundial e outro paraolímpico. Desta vez, a façanha foi nos 200m livre. O nadador potiguar obteve o tempo de 2min55s75. Para rechear ainda mais o quadro de medalhas brasileiro, que terminou este dia 21 de setembro, Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência, em 13º lugar no quadro geral dos Jogos Paraolímpicos, o meio fundista Odair dos Santos conquistou mais uma medalha prateada para o Brasil. A delegação fecha o dia com seis ouros, quatro pratas e dois bronzes. Clodoaldo retomou seu posto de recordista mundial nos 200m livre. A primeira vez que bateu recorde nesta prova foi em 2002, quando trouxe do Mundial de Natação Paraolímpico, na Argentina, três recordes mundiais - nos 50, 100 e 200m. Depois disso, todas as vezes que nadou em competições oficiais, bateu o seu próprio recorde nos 50 e 100m livre. Nos 200m, que Clodoaldo afirma não ser a sua melhor prova, ele perdeu a marca em agosto de 2003, para o japonês Yuji Hanada, que ficou com o bronze na prova de hoje. O destruidor de recordes ainda compete em mais cinco provas. Amanhã é a vez dos 50m borboleta, que o nadador também diz que não é especialista. Mas podemos esperar tudo de Clodoaldo "Recorde" da Silva (apelido dado pelos seus amigos da natação). Hoje, depois de nadar, o natalense conversou ao telefone com sua mãe, Maria das Neves da Silva, a quem ele tem tremenda admiração. "Obrigado por ter me colocado no mundo mãe", disse emocionado. O nadador teve paralisia cerebral por falta de oxigênio durante o parto, o que afetou os movimentos das pernas e trouxe uma pequena falta de coordenação motora. Conheceu a natação como processo de reabilitação, em 1996, e logo depois começou a se dedicar ao esporte de alto-rendimento. Somente em paraolimpíadas, ele já coleciona seis medalhas: dois ouros, três pratas e um bronze. "Tudo que estou recebendo é premiação de quatro anos de trabalho. Essa não é a minha prova. Nos 200m tem que usar muito a cabeça. Não gosto de pensar. Eu gosto é de meter o braço", completou Clodoaldo. O segundo lugar ficou para o espanhol Richard Oribe com 3min02s25 e o bronze foi o japonês Yuji Hanada com 3min05s65. A Evolução da Fera: Clodoaldo tem quebrado recordes atrás de recordes. Suas fantásticas performances se devem a uma preparação profissional e intensiva disponibilizada pelo CPB. Com o programa de avaliações físicas, psicológicas e nutricionais - inédita no mundo - o nadador potiguar melhorou em vários aspectos, como no físico. Um exemplo disso é a maior extensão de braçada que o tubarão tinha em 2002: 1,53m. Hoje, chega a significativos 1,87m. Clodoaldo é apenas um das dezenas de paraolímpicos já submetidos a esta séria e eficaz iniciativa. Para a natação, foi desenvolvido um software que faz uma análise quantitativa e qualitativa da performance do atleta durante as provas. O número e a velocidade das braçadas são alguns dos fatores observados pelo programa de computador. Informações do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB)
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