Ministério do Esporte Dia dourado para o Brasil
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Dia dourado para o Brasil

Atenas, 21/09/2004 (Ascom/Globo OnLine) - O Brasil teve ontem seu melhor dia nos Jogos Paraolímpicos, ganhando seis medalhas, sendo quatro de ouro, uma de prata e uma de bronze. Apenas no atletismo foram três vitórias e um terceiro lugar na pista do Estádio Olímpico. A prata aconteceu na natação. Em três dias de competições em Atenas, o país tem dez medalhas, sendo a metade de ouro, com três pratas e dois bronzes. Ontem, o caminho de ouro foi aberto no judô (categoria até 100kg), com Antônio Tenório, primeiro judoca nacional a se tornar campeão em três Paraolimpíadas consecutivas. No atletismo, a festa começou com Antônio Delfino, nos 200m rasos, categoria T46 (amputados no braço). Em seguida, André Garcia ganhou os 200m rasos categoria T13 (deficientes visuais). A vitória mais emocionante foi a de Ádria Santos, nos 100m rasos categoria T11 (deficientes visuais totais). Ainda no Estádio Olímpico, Maria José Alves, a Zezé, levou o bronze nos 200m T12 (deficiente visuais). Bem perto dali, na piscina do Complexo Aquático de Atenas, Edênia Garcia, de 17 anos, ganhou a prata nos 50m costas categoria S4 (problemas de coordenação motora). Site oficial erra classificação do Brasil no quadro de medalhas Com a vitória de ontem, Ádria Santos se tornou tricampeã paraolímpica nos 100m rasos (1992-2000-2004), além de recordista brasileira de ouros (quatro). A velocista, com o tempo 12s55, também passou a ser a maior medalhista nacional na história da competição: dez no total, sendo quatro de ouro e seis de prata. Ádria, que em Atenas estreou a parceria com o guia, Jorge Luiz Silva, o Chocolate, mostrou que independentemente de quem a acompanhe, ela é a peça principal na corrida. - Tenho paixão pelo esporte que pratico e sabia que minha parceria com o Chocolate seria de bons resultados - disse a campeã, que deixou em segundo a chinesa Chun Miao Wu (12s94) e em terceiro a grega Paraskevi Katsa (13s34). Otimista, Ádria, que mal tinha acabado de conquistar um ouro, foi avisando sobre suas chances nas próximas competições na capital grega. - Ainda tenho os 200m e 400m para competir. Vou correr em busca de medalhas - disse a mineira. A especialista nos 100m, 200m e 400m rasos é uma estrela paraolímpica. Desde os 14 anos ela vem brilhando. Suas primeiras conquistas (duas pratas nos 100m e nos 400m das Paraolimpíadas de Seul-1988) iniciaram uma jornada que até Atenas-2004 só cresceu. O currículo é de causar inveja: Barcelona-1992, ouro nos 100m; Atlanta-1996, prata nos 100m, 200m e 400m; Sydney-2000, ouro nos 100m e 200m e prata nos 400m e, ontem mais um ouro nos 100m. Nascida em Nanuque (cidade com menos de 50 mil habitantes, a 620km de Belo Horizonte), a mineira deixou muita gente boquiaberta com seus dois recordes mundiais nas categorias de 200m. Ela é cega em decorrência da retinose pigmentar. Primeiro a conquistar o ouro no atletismo, Antônio Delfino, ao terminar a prova, cobriu-se com a bandeira do Brasil e partiu para a volta olímpica. O público era pequeno. - Há quatro anos treino pelo ouro - derreteu-se Delfino, que fez o tempo de 22s41. Pai sete vezes (quatro filhos e três enteados), Delfino, natural de Brasília, vive da ajuda de custo mensal da Lei Agnelo-Piva: R$ 700 para os atletas permanentes mais R$ 1,8 mil graças à conquista da medalha de prata nos 400m rasos, em Sydney-2000. Contando com 25% da visão, André Garcia, de 23 anos, vibrava com o ouro conquistado ao vencer a prova em 22s70, tempo que o deixou à frente do americano Royal Mitchel, prata com 22s96, e do sul-africano Nathan Meyer, bronze com 23s04. - Competi para ganhar e fui logo pensando que meus adversários teriam de correr muito para me ultrapassar - disse o atleta, prata nos 100m e nos 200m em Sydney-2000. Com bronze no peito e nem por isso menos satisfeita, a brasileira Maria José Alves, a Zezé, vibrou com a conquista. Ela marcou 26s20. - Hoje foi o bronze. Mas nos meus sonhos tenho o ouro e sei que ainda vou conquistá-lo - prometeu a pernambucana, que tem como guia o catarinense Gérson Knitell, ex-parceiro de Ádria Santos. Na categoria de Zezé, a francesa Assia El Hannouni ganhou o ouro, com 25s12, seguida pela búlgara Volha Zinkevich, com 25s87. Ontem, dirigentes espanhóis protestaram porque tanto no site oficial (internet) quanto no sistema de informações (intranet) dos Jogos o país aparecia com menos medalhas do que conquistou. O Brasil também sofreu o mesmo problema e até às 3h (21h de Brasília) aparecia com quatro ouros, quatro pratas e dois bronzes, em vez de cinco ouros, três pratas e dois bronzes. Informações do Globo OnLine
{audio}{/audio}

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla