Ministério do Esporte Unesco: programas de apoio ao esporte reduzem criminalidade em 30%
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Unesco: programas de apoio ao esporte reduzem criminalidade em 30%

Brasília, 09/08/2004 (Ascom/Agência Brasil) - O coordenador do escritório da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) no Brasil, Pedro Lessa, afirmou que onde existem programas de apoio ao esporte para crianças e adolescentes há uma queda anual de 30% nos índices de criminalidade. Ao participar, na noite desta quarta-feira (8), do programa "Diálogo Brasil", transmitido pela TV Nacional e NBR, Lessa disse que o esporte melhora as relações interpessoais. "Ele harmoniza as pessoas". O representante da ONU lembrou que esses projetos são voltados para crianças carentes e moradores de áreas isoladas dos grandes centros urbanos. Segundo o ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, que também participou do programa, o país está criando uma política permanente para o setor. Ele disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer transformar o esporte em política pública como saúde e educação. De acordo com Agnelo, a prioridade dessa política é a democratização do acesso. Ele destacou os programas Segundo Tempo (que oferece atividades esportivas e educativas no horário contrário ao das aulas), que já atende 800 mil crianças, e o de descoberta de talentos esportivos de jovens de 10 a 15 anos. Explicou que cada região do país terá centros de alto rendimento, onde uma modalidade esportiva receberá maior incentivo. Já o medalhista Torben Grael ressaltou que o Brasil ainda tem muito o que avançar para se tornar uma potência olímpica e, para isso, deve haver mudanças de base. Segundo Grael, a vela não é um esporte elitista e sim de classe média. "Temos que ter mudanças estruturais. O problema é a má distribuição de renda do país". Para o iatista, a iniciativa de empresas privadas poderá aumentar o rendimento esportivo. Torben Grael lembrou que o país precisa melhorar nos esportes individuais para dar um salto qualitativo e trazer mais medalhas olímpicas. "O Brasil tem um nível muito alto nas atividades coletivas. Temos que melhorar muito nos individuais. A vitória representa 20 anos de dedicação. Uma vida dedicada ao esporte", acrescentou. Sobre o bicampeonato olímpico, Torben disse que chegou como favorito ao ouro, o que é um peso muito grande. O medalhista destacou a preparação física minuciosa para os jogos. "Fizemos tudo o que foi possível, porque tinhamos o sonho de chegar a esse difícil bicampeonato olímpico, como Adhemar Ferreira da Silva" (bicampeão do salto triplo nos anos 60). O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Antônio Carlos Aidar, acredita que o esporte brasileiro só crescerá quando adotar o modelo norte-americano de apoio ao setor. Segundo ele, os Estados Unidos têm um modelo de alto rendimento esportivo, em que cada estado apóia determinada modalidade. Lá, também, os jovens se formam dentro das universidades e escolas. "Isso é fundamental para o país". De acordo com o professor, só a iniciativa, no entanto, não traz inclusão social. "A escola traz inclusão social", concluiu. Lílian Macedo, repórter da Agência Brasil
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