Ministério do Esporte Atenas é a melhor Olimpíada para os sul-americanos
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Atenas é a melhor Olimpíada para os sul-americanos

Atenas, 02/08/2004 (Ascom/Reuters) - Nunca os países ocidentais do hemisfério sul comemoraram tantos sucessos em uma Olimpíada como em Atenas. No evento ocorrido de 13 a 29 de agosto, os sul-americanos conquistaram ao todo 23 medalhas, sendo oito de ouro. Antes da recém encerrada edição dos Jogos Olímpicos, o melhor desempenho dos atletas do continente tinha acontecido em 1948, em Londres. Na ocasião, os competidores de Brasil, Argentina, Peru e Uruguai ficaram com 11 medalhas ao todo - quatro delas possuídas por campeões olímpicos. Na Grécia, o melhor desempenho no quadro de medalhas foi o dos brasileiros, com dez subidas ao pódio, quatro delas no lugar mais alto. A Argentina, que não garantia um título olímpico desde 1952, em Helsinque, ganhou duas medalhas de ouro em Atenas, nos torneios masculinos de futebol e basquete. Para o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, a ascensão dos sul-americanos, e também dos asiáticos, é uma tendência a ser reforçada nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. "Atenas é um marco para todos nós. As medalhas estão cada vez mais pulverizadas. Há uma distribuição maior das conquistas", avaliou Nuzman. "O esporte está evoluindo em todo o mundo e estamos inseridos nesse contexto¿, disse ele. O Coronel Antonio Rodríguez, dirigente máximo do Comitê Olímpico da Argentina, não fica atrás de seu colega brasileiro na empolgação. Ele dá uma justificativa simples para a volta da Argentina ao grupo de países com títulos olímpicos em Atenas. "Merecemos tudo isso (as medalhas de ouro com os atletas do futebol e do basquete) porque trouxemos os melhores nesses esportes. A tendência para Pequim é crescer ainda mais e mostrar que podemos ser consistentes", declarou ele ao jornal Clarín. Com a experiência de quem já acompanhou vários Jogos Olímpicos e escreveu livros sobre o assunto, o jornalista Silvio Lancelotti preferiu minimizar a performance dos países da América do Sul em Atenas. Para ele, os sul-americanos tiveram mais sorte do que competência para conquistarem suas glórias em Atenas. "Foi acidental. Nunca mais um país sul-americano vai ganhar ouro nos dois esportes mais populares do mundo, futebol e basquete, como fez a Argentina. Nunca mais vai haver um torneio de tênis tão equilibrado que acabe caindo nas mãos de um tenista como o (chileno Nicolás) Massú. Cada Olimpíada é única e não acredito que o que vimos foi resultado de uma evolução de verdade", afirmou Lancelotti. Tido como principal surpresa entre as delegações da América do Sul, o Chile somou a seu quadro de medalhas os dois primeiros ouros de sua história nos Jogos. O Paraguai também comemora: trouxe da Grécia sua primeira medalha, a prata no futebol masculino, desde o início das Olimpíadas Modernas. Desde 1920, quando o atirador brasileiro Guilherme Paraense ficou com o primeiro título olímpico do continente nos Jogos, os sul-americanos trouxeram para casa 182 medalhas, 39 delas de ouro. Com suas quatro conquistas em Atenas, o Brasil lidera o quadro de medalhas da região, com 16 títulos, contra 15 dos argentinos. Chile e Uruguai vêm bem atrás, cada um com dois ouros. Venezuela, Colômbia, Peru e Suriname têm um campeão olímpico cada. Informações da Reuters
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