Ministério do Esporte Sonho olímpico de Daiane termina com quinto lugar
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Sonho olímpico de Daiane termina com quinto lugar

Atenas, 23/08/2004 (Ascom/Globo Online)- Durou pouco tempo o sonho da medalha olímpica da gaúcha Daiane dos Santos nesta segunda-feira. Primeira a se apresentar na final do solo da ginástica artística dos Jogos de Atenas, errou logo no salto inicial e pisou fora do tablado. Partindo da nota dez, teve muitos descontos e terminou em quinto lugar com 9.375. Antes da sexta das oito exibições de 1min30s, mais ou menos em nove minutos de disputa contando os intervalos entre uma e outra, já sabia que não subiria ao pódio. Ficou a 0.112 da medalha de bronze, da espanhola Patricia Moreno, terceira somando 9.487, mas muito longe da principal adversária, a romena Catalina Ponor, campeã com 9.750. Além do ouro, o país da Europa Oriental levou a prata com os 9.562 de Nicoleta Daniela Sofronie. Daiane ficou atrás ainda da chinesa Cheng Fei, quarta com 9.412. A brasileira só foi melhor do que a canadense Kate Richardson e a americana Mohini Bhardwaj, sextas colocadas com 9.312, e a ucraniana Alina Kozich, oitava com 8.500. - O excesso de vontade e nervosismo às vezes atrapalha bastante. Dei três passos e ultrapassei a linha. Só ali devo ter perdido 0,3 pontos. Não digo que estou frustrada, mas um pouco triste. Não pela medalha, mas porque eu poderia ter feito melhor hoje -disse Daiane. Ginasta evita sonhar com nova chance em Pequim 2008 Já na saída da apresentação, Daiane soltou dois palavrões de decepção e,sentada do lado de fora, disse "acabou", balançando a cabeça negativamente. No fim, a brasileira admitiu os erros. - Fiz a mesma série várias vezes no treinamento e acertei. Aqui acabei errando. Tive ansiedade, pois fiquei uma semana esperando por esse dia. Mas isso faz parte do esporte - afirmou Daiane. A ginasta não quis fazer previsões sobre outra participação nas Olimpíadas. - Não sei se vou agüentar mais quatro anos. É muito tempo pela frente. Fui reserva em Sydney e fiquei com tanta raiva que resolvi continuar treinando para estes Jogos Olímpicos. Pode ser que eu vá para Pequim ou não - afirmou Daiane. Treinador diz que ginasta tinha medo por causa da lesão A gaúcha afirmou que o fato de ter sido a primeira a competir na final não prejudicou sua apresentação, confirmando que não achou errado ter optado por uma apresentação mais difícil, com a execução do duplo twist esticado e carpado. - Eu poderia ter vencido se tivesse optado por uma mais conservadora. Mas não me arrependo de nada. Tive uma cobrança pessoal, podia muito bem ter feito a outra série. Sabia do risco e resolvi assumir - disse a ginasta. Em nenhum momento a gaúcha demonstrou dor no joelho direito, operado há dois meses. Mas o treinador da equipe brasileira, o ucraniano Oleg Ostapenko, lembrou que a recuperação da cirurgia atrapalhou a programação de treinos para as Olimpíadas. - Depois da contusão, ela só conseguiu competir dois meses. Isso atrapalhou bastante sua preparação e desempenho na prova. A Daiane entrou um pouco nervosa para a disputa. Ela tinha medo por causa da lesão - disse Oleg. Com informações do COB (Comitê Olímpico Brasileiro).
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