Ministério do Esporte Segurança e diplomacia no jogo do Brasil x Haiti
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Segurança e diplomacia no jogo do Brasil x Haiti

O jogo entre as seleções de futebol do Brasil e do Haiti, programado para a próxima quarta-feira, é apenas uma parte da estratégia da diplomacia brasileira para o restabelecimento da paz e da economia do Haiti. O Subsecretário - Geral de Cooperação e Comunidades Brasileiras no Exterior, Ruy Nunes Pinto Nogueira, anunciou hoje (13/08) que, quatro dias após o jogo, uma missão brasileira com 22 técnicos de vários ministérios chegará àquele país para avaliar áreas potenciais para atuação do governo brasileiro. Já estão no Haiti 1.200 soldados do exército brasileiro que integram a Força de Paz da Organização das Nações Unidas, que ajuda na reconstrução do país. A esse contingente se unirão agora os delegados que avaliarão áreas de atuação em potencial do governo brasileiro, como agricultura, defesa civil, infra-estrutura e saúde, dentre outras. Nesta sexta-feira, 13 de agosto, uma coletiva de imprensa no Itamaraty deu os dados para a participação do Governo brasileiro no jogo da quarta-feira. O Subsecretário-Geral de Cooperação e Comunidades Brasileiras no Exterior, Embaixador Ruy Nunes Pinto Nogueira, o Assessor Internacional do Ministério do Esporte, Luiz Garcia Junior e Orlando Vieira de Almeida, representante do Ministério da Defesa, falaram sobre a importância do "jogo da paz" e a segurança envolvida no evento. O jogo foi uma decisão do alto escalão do governo brasileiro, com endosso do Congresso Nacional. Além de ser "mais um elemento na seqüência de eventos para tornar o Brasil mais presente na política da América Latina" - segundo Ruy Nogueira, a partida visa também aproveitar a empatia do povo haitiano com a seleção brasileira de futebol para construir pela diplomacia uma boa imagem das tropas de paz brasileiras que estão no Haiti. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e sua comitiva - da qual faz parte o Ministro do Esporte, Agnelo Queiroz - ao chegar ao Haiti se dirige diretamente ao palácio presidencial onde se reúne, durante o almoço, com governantes do Haiti. De lá, eles seguem para o estádio Sylvio Cator. O jogo começa às 16h30 (14h30, horário de Brasília). No início do jogo, o presidente Lula, acompanhado dos presidentes da CBF, Ricardo Teixeira, e do presidente da Fifa, Joseph Blatter, descem da tribuna de honra e vão ao gramado cumprimentar os jogadores. Os jogadores brasileiros partem no domingo, dia 15, para Santo Domingo, onde ficam até a noite anterior ao jogo. Após a partida, os atletas vão direto para a coletiva de imprensa no aeroporto de Porto Príncipe e voltam para o Rio de Janeiro. Todos os deslocamentos da comitiva e da seleção brasileiras serão feitos por via terrestre. A segurança será feita por 1.800 membros da polícia nacional haitiana e das forças de paz brasileiras. Uma grande reforma foi feita no estádio Sylvio Cator pelo governo do Haiti - que é o dono do espaço. Na impossibilidade de trocar todo o campo por grama natural - que demoraria muito a crescer - um gramado sintético, aprovado pela Fifa, foi colocado. "O gramado deve durar entre 10 e 15 anos, possibilitando ao Haiti fazer muitos outros eventos no estádio" disse Luiz Garcia Junior, assessor internacional do Ministério do Esporte, que já esteve no Haiti duas vezes acompanhando a preparação para o jogo, quando pôde ver o avanço nas obras do estádio. Treze mil pessoas acompanharão o jogo no estádio. Os centros comunitários estão sendo orientados a abrir seus espaços para que a parcela da população que não dispõe de aparelho de TV possa ver o jogo. A transmissão da partida foi liberada para 4 emissoras de TV em Porto Príncipe (18 em todo Haiti). Durante o jogo serão doados diversos materiais esportivos do programa Pintando a Liberdade, do Ministério do Esporte Brasileiro - dentre eles, 2 mil bolas - além de camisas da seleção brasileira, 1,5 milhões de postais dos jogadores brasileiros, bandeiras do Brasil e do Haiti e alguns televisores produzidos na Zona Franca de Manaus. Luciana Yonekawa
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