Ministério do Esporte Esporte pode ajudar na redução de índices de violência
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Esporte pode ajudar na redução de índices de violência

Brasília 07/06/2004 (Ascom/ME) - O Ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, disse hoje que as pesquisas são base de cunho científico fundamentais para a formulação de políticas públicas. Ele fez o comentário ao discursar na solenidade de lançamento do livro "Mapa da Violência IV: os Jovens do Brasil", no auditório do Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. O trabalho é uma pesquisa da Unesco em parceria com o Instituto Ayrton Senna que traça um panorama da mortalidade da juventude brasileira e revela o crescimento da morte de jovens em situações violentas como homicídio, acidentes de transporte, suicídios e uso de Armas de fogo. O Ministro disse ainda que um dos grandes compromissos do Governo Lula é o de investir em programas de inclusão social como forma de ocupação do tempo ocioso de crianças e jovens em situação de risco social. Como exemplo citou o Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte que em julho deste ano estará atendendo 1 milhão de jovens carentes no País. Além da prática esportiva, o Segundo Tempo oferece acompanhamento pedagógico, alimentação, noções de saúde e higiene, em horário oposto ao turno escolar. Disponibiliza coordenadores e monitores para acompanhamento da garotada que também recebe gratuitamente o material esportivo (sacolas, bolsas e bolas) e uniformes. Produzidos por detentos do sistema carcerário brasileiro que participam do Programa Pintando a Liberdade, o material tem baixo custo de produção e atende aos programas sociais do Ministério. "O esporte é uma atividade prazerosa que atrai a juventude e estimula a disciplina", declarou o Ministro informando que a meta do Governo Federal é estabelecer uma cultura de paz e de tolerância através do trabalho em equipe. "Força e repressão não resolvem. Para solucionar o problema do desarmamento precisamos de políticas públicas de longo alcance", concluiu o sociólogo, autor do estudo e coordenador do escritório da Unesco, em Pernambuco, Jacobo Waiselfisz. O livro traz informações atualizadas sobre índices de criminalidade em várias regiões do país. Entre as grandes revelações está a de que a taxa de homicídios entre jovens de 15 a 24 anos subiu de 30% em 1980 para 54% em 2002, enquanto que no restante da população permaneceu estável. A pesquisa informa também que do levantamento feito em 67 países, o Brasil encontra-se em quarto lugar nas taxas de homicídios na população geral e em quinto, na sua população jovem. A proporção de vítimas entre a população parda ou negra é de 65,3% superior à branca. No Distrito Federal, Paraíba e Pernambuco esta vitimização ultrapassa a casa dos 300%. As maiores taxas de homicídios -acima de 50 em cada 100 mil habitantes - no ano de 2002 foram registradas no Rio de Janeiro, Pernambuco e Espírito Santo. As menores - em torno de 10 homicídios em 100 mil habitantes - ficaram com Santa Catarina, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte. Carla Belizária
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