Ministério do Esporte Presidente do COB se surpreende com eliminação do Brasil
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Presidente do COB se surpreende com eliminação do Brasil

Lausanne (Suíça), 18/05/2004 (Ascom/COB) - A cidade do Rio de Janeiro está fora da disputa pela sede dos Jogos Olímpicos de 2012. Em anúncio feito nesta terça-feira, dia 18, no Palácio de Congressos Beauliau, em Lausanne, Suíça, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, o belga Jacques Rogge, anunciou que cinco cidades permanecem na disputa pela sede olímpica: Paris, Londres, Moscou, Madri e Nova York. Além do Rio de Janeiro, ficaram de fora Leipzig, Istambul e Havana. A decisão foi tomada pelos dez membros com direito a voto do Comitê Executivo da entidade. Até 15 de novembro essas cinco cidades terão de apresentar um dossiê ao COI, detalhando os 19 temas que compõem o documento. No entanto, após o anúncio, Jacques Rogge admitiu a possibilidade de eliminar alguma cidade antes da votação final pela Sessão do COI, marcada para 6 de julho de 2005. O anúncio do COI causou decepção à comitiva brasileira presente em Lausanne e pegou de surpresa até mesmo a imprensa internacional presente na cobertura do anúncio oficial. Mesmo concorrendo com as principais cidades do mundo, o Rio de Janeiro era considerado um dos três melhores projetos entre os nove concorrentes. Na véspera da decisão do COI, o site Gamesbids, especializado em candidaturas olímpicas e que acertou nas escolhas de Atenas 2004, Pequim 2008 e Vancouver 2010 (Jogos de Inverno), apontava o Rio como a segunda candidatura mais forte, perdendo apenas para Paris. "Foi uma decisão que nos surpreendeu e que causa decepção, principalmente por termos um projeto altamente elogiado. Aprendemos mais uma lição nessa caminhada de, um dia, trazer para o Brasil a sede dos Jogos Olímpicos. Vamos analisar esse quadro com tranqüilidade e ter o espírito esportivo, mas desde já o Brasil é candidato à sede dos Jogos Olímpicos de 2016", afirmou o presidente do COB e da candidatura RIO 2012, Carlos Arthur Nuzman, que estava acompanhado do ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, do secretário especial para a Rio 2012, Cláudio Versiani, representando o prefeito César Maia, do vice-presidente da Rio 2012, Jose Gustavo Souza Costa, e do diretor de relações internacionais do COB, Carlos Roberto Osório. Nuzman disse que o fato de o Rio ter enfrentado fortes candidaturas comprova a importância do projeto brasileiro. "O reconhecimento à qualidade do projeto do Rio dá uma demonstração de que estamos no caminho certo. Ninguém gosta de perder, mas ganhar sempre também não é possível. Conquistamos os Jogos Pan-americanos numa vitória épica e vamos seguir em frente, sabendo que ganhar e perder faz parte. Paris, por exemplo, já perdeu três vezes anteriormente. É uma disputa difícil para todos. Acho que a Europa sai forte daqui e uma de suas candidaturas se torna naturalmente favorita. Se a sede de 2012 ficar na Europa, isso abrirá uma boa oportunidade para a América do Sul em 2016", avaliou. Nas várias entrevistas concedidas após o anúncio oficial, Nuzman aproveitou para agradecer o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da governadora do Rio, Rosinha Garotinho, e especialmente do prefeito do Rio, Cesar Maia. "Temos que trabalhar agora para fazer os Jogos Pan-americanos RIO 2007 ainda melhor. Isso servirá como uma grande alavanca para a decisão da sede de 2016, que acontecerá em 2009", explicou. O presidente do COB não acredita que a virtual sede do Brasil à Copa do Mundo de 2014 tenha influenciado na decisão do COI. "Já tivemos três exemplos da história recente envolvendo sede olímpica e Copa do Mundo: México (68 e 70), Alemanha (72 e 74) e Estados Unidos (96 e 98). Não acredito que isso tenha influenciado", avaliou. Sobre a questão de segurança, Nuzman disse que este é um tema universal. "E os problemas que enfrentamos são conhecidos e mapeados", concluiu.
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