Ministério do Esporte Cooperação leva programas de esporte para países africanos
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Cooperação leva programas de esporte para países africanos

Brasília, 18/2/2004 (Ascom) Dois técnicos brasileiros do Ministério do Esporte estão na África realizando estudos para implantar em Angola e em Moçambique unidades de produção de material esportivo. As atividades são decorrentes de convênios de cooperação na área social e tem o objetivo de levar para esses países a experiência do Brasil com os programas Pintando a Liberdade (que oferece aos presidiários a possibilidade de trabalho em troca de produção de material esportivo para programas sociais) e o Segundo Tempo (que oferece aos alunos da rede pública a opção de utilizar um turno para atividades esportivas e extra-curriculares). No Brasil o projeto utiliza a mão-de-obra direta de 12.700 presos (8,5% da população carcerária), em 53 penitenciárias do país, para a confecção de material esportivo como bolas, redes, uniformes e bolsas que são distribuídos a vários programas sociais desenvolvidos pelo ministério, como o Segundo Tempo (que oferece atividade esportiva e complementação alimentar no horário contrário ao da escola), e a escolas públicas. Cada fábrica gera 300 empregos diretos. Em 2003, o programa recebeu investimentos de mais de R$ 10 milhões e distribuiu cerca de 460 mil itens de materiais esportivos. Foram beneficiadas, no período, quatro milhões de pessoas e mais de 6.900 instituições. Dados dos fundos penitenciários do estado do Paraná e do Distrito Federal - regiões que já desenvolvem o programa - mostram que o índice de reincidência carcerária é hoje de cerca de 30%, enquanto em outros estados varia entre 60% e 90%. Além disso, o detento tem a pena reduzida em um dia para cada três trabalhados e deixa a penitenciária com uma qualificação para tentar uma oportunidade de trabalho. Em Moçambique, os técnicos Gerêncio de Bem e Marisa de Castro visitaram o Centro Juvenil de Artesanato (Mozarte), local de grande probabilidade de receber a oficina. O referido centro é ligado diretamente ao Ministério da Juventude e Desportos e possui infra-estrutura elétrica compatível com o maquinário necessário para a produção de bolas. Eles estiveram também no distrito de Boane (distante 30 Km de Maputo), local muito semelhante as comunidades mais pobres existentes no Brasil, e no Centro de Treinamento Olímpico, anteriormente utilizado pelo Comitê Olímpico Moçambicano e, atualmente, quase desativado. As autoridades moçambicanas informaram que existem outros espaços semelhantes no país não havendo, entretanto, meios (materiais esportivos) para implementação de práticas regulares, bem como a total inexistência de qualquer programa social esportivo. O referido local dispõe -além de instalações esportivas (campo de futebol, pista de atletismo e quadra) - de salas de aula onde podem ser desenvolvidas as outras atividades do Programa Segundo Tempo relacionadas ao reforço escolar. Nas reuniões com as autoridades de Moçambique foram adotados os seguintes procedimentos: -o núcleo do Programa Segundo Tempo deverá ser implantado no Distrito de Boane. Deverão ser lá atendidos um mínimo de 500 e um máximo de 1.000 crianças O material, tanto esportivo quanto o necessário às outras atividades, deverá vir do Brasil. O Governo local compromete-se com o pagamento de recursos humanos. Para o Programa Pintando a Liberdade o maquinário e a matéria-prima para a confecção de 7.000 bolas, de cinco modalidades (material necessário para atender 150 mil jovens moçambicanos) deverão vir do Brasil, como doação. O Governo local comprometeu-se a arcar com os custos dos recursos humanos necessários à costura das bolas e a parte de operacionalização da oficina.
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