Agnelo faz balanço das ações do Ministério do Esporte

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Publicado em Segunda, 22 Dezembro 2003 17:12

Brasília, 22/12/2003 (Ascom/ME) - Com menos de um ano de implantação o Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, já atende 516,7 mil crianças e adolescentes em 2.681 núcleos em todo o País. A revelação partiu do ministro Agnelo Queiroz ao fazer hoje (22/12), na reunião do Conselho Nacional de Esporte (CNE), um balanço das atividades do Ministério do Esporte. Na área do Esporte de Alto Rendimento, o ministro Agnelo Queiroz ressaltou a importância dos patrocínios de estatais como a Petrobrás, Eletrobrás, Correios, Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a diversas modalidades esportivas. Lembrou, por exemplo, que a Eletrobrás passou este ano a patrocinar a Seleção Brasileira de Basquete Feminino e a Petrobrás, o handebol. Segundo Agnelo, a tendência é aumentar o número de patrocínios, inclusive por parte da iniciativa privada, com a aprovação da Lei de Incentivos Fiscais em tramitação no Congresso. O esporte escolar também mereceu destaque no balanço feito pelo ministro Agnelo Queiroz. Ele lembrou que, mesmo com recursos minguados, o ministério conseguiu cumprir o calendário de eventos estabelecido realizando competições importantes como os Jogos da Juventude e os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs). Segundo Agnelo, o esporte de base ganhará mais força em 2004 com a aprovação do projeto da Bolsa-Atleta que incentivará o atleta de maneira individual. Agnelo anunciou que o Ministério do Esporte encomendou um censo esportivo ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e realizará até junho uma Conferência Nacional de Esporte. Segundo o ministro, essas duas ferramentas serão de vital importância para consolidar as ações do Ministério do Esporte nos próximos anos. Mais incentivos - Em seu balanço, o ministro Agnelo Queiroz enfatizou que o esporte vai merecer uma atenção maior em 2004. Além da Lei de Incentivos Fiscais e da Bolsa-Atleta, Agnelo anunciou que o Ministério do Esporte vai buscar parceiras com outros organismos governamentais para implementar programas que visem à inclusão social por meio do esporte. O ministro pediu o apoio do Conselho Nacional de Esporte (CNE) para a implementação desses novos projetos. Segundo Agnelo, o Brasil tem todas as condições ampliar sua participação em competições esportivas nacionais e internacionais, a exemplo do ocorreu este ano nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo. "E vamos trabalhar para isso", ressaltou Agnelo Queiroz. Lembrou ainda que as Olimpíadas de Atenas vão se transformar em uma vitrine para o esporte brasileiro. "O Brasil no próximo ano será uma vitrine para o esporte brasileiro", lembrou Agnelo, ao referir-se às Olimpíadas de Atenas. A exemplo do que ocorreu nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, o ministro espera um bom desempenho da delegação brasileira nos jogos olímpicos do próximo ano. Para ele, o desempenho da ginástica, voleibol, futebol (seleções sub-17 e sub-20), entre outras modalidades, são motivos de orgulho para o País. Ele lembrou também que o ministério vem trabalhando no sentido de incentivar outras modalidades. Chico Araújo
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