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Jogos Indígenas despertam o interesse de universidades brasileiras
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- Publicado em Terça, 04 Novembro 2003 19:01
Palmas, 4/11/2003 (Ascom/ME) - Além da Universidade Católica de Brasília (UCB), que está com uma equipe de 15 estudantes de Comunicação e Educação Física, outras instituições de ensino superior acompanham os VI Jogos dos Povos Indígenas, que ocorrem até o próximo sábado, em Palmas (TO), na Praia da Graciosa. As universidades desenvolvem projetos desde a cobertura jornalística a pesquisas científicas sobre esporte de identidade cultural e todos estão surpresos com o desempenho e a valorização do esporte para as 32 etnias participantes. A universidade de São Paulo (USP) desenvolve um projeto de análise da cultura corporal de movimento. Do projeto, participam duas universitárias alemãs, alunas do intercâmbio da USP e três alunos brasileiros, que já desenvolvem projetos junto com o povo Xavante. Pela iniciativa, escolas de São Paulo experimentam a prática de modalidades indígenas como a corrida de tora. Um estudante Xavante, Tsereto Tesahbo, é o responsável pela filmagem das competições e entrevistas com as lideranças sobre as modalidades praticadas por cada etnia participante. Além da UCB e da USP, a Universidade Luterana Brasileira (ULBRA) tem um importante papel na sexta edição dos Jogos Indígenas. Cinqüenta pessoas, entre alunos e professores voluntários trabalham na organização técnica das modalidades, atuando na arena e nas competições de futebol nos clubes e Estádio Newton Santos, com o apoio da Secretaria do Esporte de Palmas. Uma dupla de professores das universidades Federal e Estadual do Rio de Janeiro (UFRJ e UERJ) realizam uma pesquisa sobre esporte de identidade cultural, desde a primeira edição dos Jogos. Os dois professores publicam seus estudos na revista científica Praxis. O Ministério da Educação da Itália também enviou professores do Centro de Ensino da Bolonha, Turim e Roma para assistirem os Jogos dos Povos Indígenas. Simone Cavalcante (Funai)
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